Pablo Castrillo não se vai certamente esquecer desta quinta-feira. O espanhol de 23 anos viveu o melhor dia da carreira ao vencer a 12.ª etapa da Volta a Espanha, dando a primeira vitória à Kern Pharma… em 535 dias! Foi na última subida que Castrillo se se separou do grupo fugitivo, afastando as ameaças finais de Max Poole (dsm-firmenich) e de Marc Soler (UAE Emirates), que chegaram em 2.º e 3.º, 8 e 16 segundos depois, respetivamente. E na classificação geral, tudo se mantém igual. Ben O’Connor mantém a camisola vermelha, com os mesmos 3.16 minutos de vantagem sobre Primoz Roglic e os mesmos 3.58 m para Enric Mas, depois de todo o pelotão aceder à grande fuga do dia e fazer um pacto de tréguas na derradeira subida. Luta animada nas fugas iniciais do dia Para Castrillo, ciclista de 23 anos, esta foi a primeira vitória a nível profissional e antes de ficar lavado em lágrimas com a conquista, o espanhol foi um dos 10 corredores que constituíam o grupo da fuga da etapa.Depois de duas tentativas frustradas ao início da etapa mais curta da Vuelta (137,5 km), nas termas de Orense, estabeleceu-se a grande fuga do dia, na qual se inseriram Marc Soler (UAE Emirates), Jonathan Narvaez (Ineos Grenadiers), Oscar Rodriguez (Ineos Grenadiers), Mauri Vansevenant (Soudal Quick-Step), Carlos Verona (Lidl-Trek), Mauro Schmid (Jayco-AlUla), Louis Meintjes (Intermarché – Wanty), Max Poole (dsm-firmenich), Harold Tejada (Astana) e Pablo Castrillo (Kern Pharma). A emoção de Castrillo e da Kern Pharma com a vitória: À medida que os fugitivos se lançavam em direção à meta, na Estação de Montanha de Manzaneda, a luta pelo controlo do pelotão foi-se dando entre a Red Bull-Bora, equipa de Primoz Roglic, e a Decathlon. A Red Bull assumiu o ritmo do pelotão que estancou devido à estreita estrada. E assim, os fugitivos chegaram a ter mais de oito minutos de vantagem, o que deixou os candidatos à classificação geral a abandonar uma tentativa tardia em apanhá-los.Apesar de apenas haver uma montanha categorizada, precisamente os últimos 15,9 km com inclinação média de 4.7%, os últimos dois eram os mais puxados para as pernas, especialmente porque o percurso não era de todo plano. No início da subida, Carlos Verona (Lidl – Trek) tentou separar-se do grupo da frente, mas a liderança foi de curta duração, já que Castrillo não teve dificuldades em recuperar os 17 segundos que o separava do compatriota. O último quilómetro de Castrillo: A partir daí o corredor da Kern Pharma passou a liderar a etapa e mostrou ter ainda mais ritmo para manter 30 segundos de distância para o grupo perseguidor, a cerca de 6 km do fim. Marc Soler, Max Poole, Mauro Schmid e Jhonatan Narváez ainda fizeram um ataque tardio, mas insuficiente para ameaçar a vitória de Castrillo.E enquanto este levantava os braços para celebrar, correndo em direção à equipa espanhola que não conteve a emoção, a ação no pelotão, mais atrás, revelou-se menos emotiva. Nenhum dos principais candidatos tentou um ataque surpresa, tal como Roglic fez ontem para roubar segundos a Ben O’Connor, e mantiveram-se os tempos na classificação geral. notícia atualizada às 17.32 horas