Na quarta-feira, numa entrevista publicada no site da sua equipa, Tadej Pogacar declarava que estava ainda melhor forma do que no Giro, superando as suas expectativas e que, «para ser sincero» - palavras do esloveno -, nunca se sentira tão bem numa bicicleta como agora, às vésperas do Tour. No dia seguinte, esta quinta-feira, dia de apresentação das formações em Florença, onde não sábado dada a partida italiana para a Volta a França, o líder da UAE Emirates e principal candidato à vitória na prova, revelou que há dez dias acusou positivo para covid. Após a vitória esmagadora no Giro e de ter «relaxado e comido bem durante alguns dias», Pogacar seguiu para estágio em altitude nos Alpes, em Isola 2000, primeiramente interrompido pelo falecimento do seu avô e depois por uma infeção por coronavírus, sem sintomas. «Fiquei doente e senti-me muito cansado. Felizmente, a forma parece ter voltado a 100 por cento», declarou o corredor em conferência de imprensa na capital italiana do Renascimento. «Fiquei meio em dúvida por causa disso, mas recuperei muito bem do covid, não foi assim tão grave. Honestamente, sinto-me bem», reforçou Pogi. «Covid já não é um problema tão sério para a saúde. Especialmente, se o corpo já for portador do vírus. Já contraí a doença mais do que uma vez, talvez até mais, por isso só tive de interromper os treinos com bicicleta por um dia, e nos seguintes fiz rolos até voltar a estar apto novamente a sair para a rua», contou o esloveno.
