Supertubos decide campeão masculino

Liga MEO Surf 2024 termina em Peniche, este fim de semana, com Guilherme Ribeiro à procura o segundo título nacional e Tomás Fernandes em busca do primeiro, aos 28 anos. No sector feminino, que também arranca esta sexta-feira e com Teresa Bonvalot há muito consagrada, a luta maior é pela posição de vice-campeã.

Guilherme Ribeiro ou Tomás Fernandes. O título de campeão nacional de surf será decidido, a partir desta sexta-feira, nesta luta a dois na praia de Supertubos, palco da 5.ª e última etapa da Liga MEO Surf 2024.

No feminino, o título foi entregue, por antecipação, em junho, nos Açores, a Teresa Bonvalot. Com triunfos em três etapas e um segundo lugar, a surfista do Sporting conquistou assim o quinto título nacional: 2014, 2015, 2020, 2022 e 2024.

Gui, de 22 anos, e Tomás, 28, chegam à etapa final da 1.ª divisão, em Peniche, separados por 110 pontos. Com 3.330 pontos, a vantagem recai em Ribeiro, líder do ranking masculino e campeão nacional em 2022. Fernandes, com 3.320 pts, foi vice-campeão em 2019 e nunca triunfou na prova que apura os campeões nacionais.

«Quero fechar o ano em grande e ser campeão. É um objetivo», confessou a A BOLA Gui Ribeiro.

As contas são simples de fazer para o detentor da licra amarela Go Chill. Quem quiser conquistar o circuito nacional terá sempre de ir mais longe nas baterias do Bom Petisco Peniche Pro do que surfista da Ericeira, Tomás Fernandes, vencedor das primeiras duas etapas da temporada.

«Ganhei os dois últimos anos em Peniche, no Lagide, recordou ao colocar pressão no adversário. A mudança para Supertubos, paragem do circuito da World Surf League (WSL), é favorável ao campeão nacional de 2022 e vice-campeão 2023, atrás de Joaquim Chaves, e que parte em busca do segundo título do surf luso.

«Estou muito à vontade, é um local onde invisto bastante tempo», contou Ribeiro que chega às decisões em Supertubos após o ano de estreia no Challenger Series, circuito de qualificação para o Championship Tour (CT).

Embora reconheça que temporada a nível internacional «vista de fora pode parecer não ter sido muito boa», o surfista da Costa da Caparica considerou o ano como «repleto de experiências e uma aprendizagem nova».

No sector feminino, o maior motivo de interesse na capital da onda cinge-se ao duelo entre Francisca Veselko (Lombos), vencedora em Peniche em 2021 e 2023 e Concha Balsemão (Ericeira), na luta pelo vice título. As duas surfistas beneficiam da ausência de Mafalda Lopes, atual segunda da hierarquia.