Ciclismo Seleções nacionais na Taça das Nações
As seleções nacionais de juniores e sub 23, vão participar em provas pontuáveis para a Taça das Nações de ambas as categorias, importantes na conquista de pontos para o ranking UCI, que definem as cotas de participação nos Campeonatos do Mundo e da Europa, assim como o acesso à presença na Volta à França do Futuro que se corre de 20 a 27 de agosto.
A seleção de juniores é composta por Daniel Moreira Tensai), Gabriel Batista (Landeiro), José Moreira (Silva & Vinha), Manuel Marques (ABTF Betão) Tiago Santos (Alcobaça) e Tiago Silva (Almodôvar), participam sábado e domingo no Troféu Centre Morbihan.
A corrida inicia-se no sábado com uma etapa em linha com partida e chegada a Grand-Champ na distância de 128,9 km, que inclui duas contagens de montanha de 1.ª cat., domingo existe jornada dupla, de manhã o contrarrelógio individual entre Réginy e Evellys na extensão de 7 km, com um perfil ondulado, de tarde a última etapa entre Lizio e Locminé na distância 115,6 km, com uma contagem de montanha de 1.ª cat. e duas de 2.ª cat., com a última situada a 39 km da meta.
Numa corrida em que os trepadores dispõem de alguma vantagem nas duas etapas em linha, o pelotão é composto por 16 seleções nacionais, Argélia, Alemanha, Bélgica, Espanha, Estados Unidos, França, Grã Bretanha, Itália, Japão, Luxemburgo, Polónia, Portugal, Eslováquia, Ucrânia e Cazaquistão, a que se junta a seleção da Bretagne, Pays de La Loite, Nouvelle AquitaneTeam 31 Jollycyclies U19 e Olympic Cyclista Locmine.
A competição francesa que teve início em 1993 com vitória do francês Rodrigue La Lamer, sofreu algumas interrupções e realiza a 21.ª edição. António Morgado, segundo em 2022 atrás do belga Jens Verbrugghe com mais 7 segundos, conquistou a melhor prestação de ciclistas portugueses.
«Será a primeira experiência internacional da maioria dos juniores e acontece num contexto de novidade. Ou seja, na primeira época em que deixa de haver limitação de andamentos para os juniores. Será uma prova importante para a conquista de experiência dos nossos corredores neste contexto, mas obviamente que temos a ambição de conseguir o melhor resultado possível», afirmou o selecionador nacional, José Poeira.
A Taça da Nações sub 23 vai correr-se ente 24 e 28, com cinco etapas, Kaposvár - Balatonfolvár com 132,4 km e Hatvan Bukkszenykereszt com 152 km, ambas nas estradas da Hungria, segue-se Levoca - Strbské Pleso com 124 km na Eslováquia, Bukovina Resort - Nowy Sacz com 129 km e Sanok Arlamów com 145 km na Polónia.
A seleção nacional vai contar com António Morgado e Gonçalo Tavares (Hagens Berman), Afonso Eulálio (ABTF Betão), Diogo Gonçalves (Santa M. Feira), José Bicho (AP Hotels) e Pedro Silva (Glassdrive).
O pelotão será formado por 22 seleções nacionais, Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Dinamarca, Grã Bretanha, Itália, Hungria, Cazaquistão, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suíça, Ucrânia, Estados Unidos, a que se juntam as equipas GKS Cartusia, Lubelskie Perla Polski e Klub Kolarski Tarnovia.
O novo formato da Taça das Nações iniciou-se em 2019 com vitória do francês Nicolas Prodhomme, seguiu-se em 2020 Olav Kooij, 2021 Marijn Van Den Berg, ambos dos Países Baixos, em 2022 o primeiro foi o dinamarquês Morten Aalling Nortoft, Portugal não esteve presente em nenhuma das anteriores edições.
«Estamos no início do ciclo em sub 23 de uma geração que já deu mostras de qualidade mundial em juniores. Com este grupo de corredores e no percurso que esta prova apresenta, acredito que podemos estar na discussão da corrida, algo importante para somarmos os pontos que nos permitam a qualificação para a Volta à França do Futuro», avançou o selecionador nacional.