Melhor marcador da equipa Scoot no primeiro jogo das promessas da competição satélite da NBA, G-League, o português Neemias Queta fez um balanço positivo da oportunidade de se mostrar aos adeptos e aos treinadores que lhe pedem para «continuar a trabalhar» porque terá oportunidade de chegar ao palco principal. «Falo com os treinadores muitas vezes e dizem-me para continuar a trabalhar. Tenho de estar pronto para a minha oportunidade, quando chegar, porque sei que eles contam comigo», explicou o primeiro português a atuar na NBA ao abrigo de um contrato de duas vias, que se desdobra igualmente para a G-League. À margem do All Star Game da NBA, nesta espécie de jogo das estrelas da G-League, Neemias Queta somou 22 pontos, nove ressaltos, cinco assistências e até um triplo, que tem vindo a tentar acrescentar ao seu jogo. A exibição mereceu elogios apesar da derrota para a equipa Luka por 162-178. «Diverti-me muito. Tentei aproveitar o momento ao máximo, pois é oportunidade de uma vida. Procuramos dar o melhor espetáculo possível para os adeptos. Mostra que estou pronto para o próximo passo e para ajudar uma equipa», acrescentou o número 88, com 18,3 pontos e 8,4 ressaltos de média nos Stockton Kings e à procura de lugar nos Sacramento Kings. «A forma como os fãs interagem com os jogadores e também uma espécie de ambiente mágico» impressionaram Neemias Queta a referir-se ao evento da G-League. Oportunidade ainda para conhecer pessoalmente a portuguesa Ticha Penicheiro, que jogou na WNBA, a equivalente feminina à NBA, durante 15 temporadas. «Foi bom. Ela diz muito aos portugueses e ao basquetebol. Queria estar aqui com ela».