Com a época a chegar ao fim, começam a ficar definidos os rankings da UCI a nível de ciclistas, equipas e países, nos quais as atenções se centram na qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris (de 26 de julho a 11 de agosto). Na atualização de ontem, Tadej Pogacar (Emirates) é líder, com 7.695,86 pontos. Seguem-se Jonas Vingegaard, com 6.304,07, e Primoz Roglic (ambos da Jumbo-Visma), com 5.603,36, enquanto João Almeida (Emirates) fecha o top-10, com 3.110,62 pontos. Nas equipas, a Emirates está no topo, com 30.170,18 pontos, seguida pelo Jumbo-Visma, com 29.177,45. Por países, destaque para a Bélgica, com 22.800,71 pontos, sendo que Portugal está no 12.º posto (em 128 países), com 6.439,91 p. Os pontos de Portugal foram conquistados por João Almeida (3.110,62), Rui Costa (1.434,88), Ruben Guerreiro (480,25), Nelson Oliveira (325,25), António Morgado (313), Rui Oliveira (310,48), Ivo Oliveira (271,43) e Iuri Leitão (194 pontos). Para Paris-2024 sabe-se que as as provas de ciclismo estão programadas para serem realizadas em quatro lugares distintos e englobam 22 eventos em cinco disciplinas. Outra certeza é o número de corredores, 514, 257 homens e o mesmo número no feminino, algo que acontece pela primeira vez na história da modalidade em Jogos Olímpicos. Em conformidade com as recomendações do Comité Olímpico Internacional (COI), o ciclismo terá em 2024 menos 14 vagas que nos Jogos Olímpicos de 2020 (realizados em 2021 por culpa da pandemia de Covid-19). Refira-se que aproximadamente noventa por cento do total de vagas da cota serão atribuídas através da listas do ranking World UCI e respetivas disciplinas, com algumas vagas a serem oferecidas para ciclistas de África, Ásia e Américas que participaram nos Campeonatos do Mundo de 2023 realizados no último verão em Glasgow, Escócia. A atribuição de cotas de participação nas provas de estrada obedece a vários critérios. Assim, as cinco primeiras nações classificadas no ranking UCI até ao dia 17 de outubro de 2023 têm direito a participar com quatro ciclistas na prova de fundo e dois no contrarrelógio, do 6.º ao 10.º lugar com três, do 11.º ao 20.º com dois e do 21.º ao 45.º apenas com um ciclista. Já o critério de atribuição de cotas nas provas femininas sofreu algumas alterações. Atualmente no 43.º lugar, com 535 pontos, Portugal, que nas últimas semanas caiu três lugares, tem direito apenas a um lugar. No setor feminino, os primeiros 40 classificados têm direito a duas presenças nos Jogos Olímpicos de Paris.
.jpg)
