O Tour de France Prudential Singapura Critério foi a forma encontrada pela empresa ASO, que entre várias competições organiza a Volta a França e a Volta a Espanha, para promover corridas em vários pontos do globo a troco de regalias económicas, sendo que divide parte do lucro pelos ciclistas interessados em prolongar a temporada que, em termos oficiais, já chegou ao fim. No Critério de Singapura, o belga Jasper Philipsen (Alpecin) superou Mark Cavendish (Astana) e Tadej Pogacar (Emirates), somando, assim, mais uma vitória ao seu já abastecido currículo em 2023: 20 vitórias, seis segundos, um terceiro lugar, 30 vezes no top-10 nas competições em que participou este ano (oficialmente percorreu 10.809 km em 65 dias de corrida, sem contar com treinos e estágios). A configuração do circuito do Critério de Singapura originou fugas e inúmeras tentativas, revelando diversas estratégias. No final foram os sprinters mais experientes neste tipo de corridas a destacarem-se, com Philipsen a demonstrar estar (ainda) em forma ao bater, com um sprint de cortar a respiração, Cavendish e Pogacar. Saliente-se que a presença de figuras icónicas do sprint em Singapura, como, entre outros, Mark Cavendish, Peter Sagan e Robbie McEwen (este já retirado do pelotão internacional) adicionou uma dimensão nostálgica ao evento, misturando a celebração de lendas do passado com a ascensão dos atuais talentos do ciclismo da nova geração.
