NBA NBA vai penalizar 'flops' e dar mais um 'challenge' aos treinadores

Os crescentes casos de situações em que jogadores tiram vantagem ao simularem ter sofrido falta do adversário, os famosos flops, que tanto acontecem no ataque como na defesa, há muito que andavam a ser objeto de análise do Comité para a Competição da NBA. Pois bem, os seus dias estarão contados. Ou pelo menos não continuarão com tanta facilidade sem serem penalizados já que a Liga passará a castigar, com falta técnica e lance livre, quem cometer tal infração.

Esta será uma das duas grandes alterações às regras para 2023/24, ainda que seja em modo de experimental, já que existe alguma expectativa quanto ao seu resultado e de como será a análise de árbitros e solicitações de treinadores e jogadores.

A outra alteração, já mais recentemente falada, é a possibilidade de os treinadores terem uma segunda oportunidade de solicitar o visionamento de imagens (challenge) para alterar a decisão dos árbitros caso tenham tido razão na primeira vez numa jogada anterior. Hipótese que existia desde 2019/20 – esteve em teste nessa época, tendo passado a ser efetiva a partir de dezembro de 2020.

Espera-se que os técnicos deixem de ser tão conservadores e não esperem apenas pelos momentos finais para solicitarem o primeiro challenge. Note-se que, atualmente, na Liga de futebol-americano NFL os treinadores chegam a ter três hipóteses de challenge caso nas anteriores tenham sido bem-sucedidas.

Habitualmente composto por dois patrões, quatro general managers, três treinadores e um representante da associação de jogadores, a Comissão para a Competição já apresentou as propostas ao Board of Governors, organismo máximo da Liga onde se sentam os 30 donos dos clubes e, a 11 de julho, quando este se reunir, conta-se que ambas sejam votadas favoravelmente. Para que passem terá de haver uma maioria de dois-terços (20).

No caso dos flops, chegou a falar-se dos jogadores serem suspensos no jogo seguinte e sem direito ao correspondente vencimento, mas, pelos vistos, tal proposta não avançou.  

Recorde-se que, ainda em 2021/22, o Comité para a Competição criou a regra que impede que os jogadores possam criar faltas a partir de movimentos que nada têm com o basquete em que intencionalmente apenas pretendiam provocar contacto com os adversários em situações de lançamento, sendo o base dos 76’ers James Harden apontado como o maior protagonista desses casos.