«Fiquei satisfeito com o que vi. O tempo é importante, a verdade é o que está no placard», começou por afirmar o selecionador Alberto Silva após, na sexta-feira, no primeiro dos três dias do 4.ª Edirne Cup, na Turquia, Diogo Ribeiro (49,76s) e Miguel Nascimento (50,49) terem conquistado o 1.º e 2.º lugares da final A dos 100 livres, relegando o turco Emre Sacki (50,85) para a 3.ª posição. «O que vi foi o Miguel muito rápido no bloco. A prova na qual tem mais chances a nível internacional são os 50 livres e, comparando com os treinos, a passagem aos 35 metros está bem melhor. Já o Diogo, mostrou natação de qualidade técnica, como costumamos dizer, em cima da água. Não está a nadar no fundo. Acertou alguns fundamentos: melhorou a saída e o break-out [transição após o percurso subaquático] no início da prova, assim como a aproximação da viragem para os 65 metros», vai analisando o responsável pelo grupo do CAR Jamor, onde ambos os nadadores do Benfica estão inseridos. De manhã, nas eliminatórias, Nascimento (51,64), que detém como máximo pessoal 49,04, havia sido o mais rápido entre os 81 participantes, seguido de Ribeiro (51,65), detentor do recorde nacional (48.52s) desde o Europeu Roma-2022, em agosto. «Houve uma evolução grande relativamente às duas últimas competições [Meeting Internacional de Lisboa e TYR Pro Swim Series de Fort Lauderdale] quer do ponto de vista técnico como de energia. Quando o atleta começa a descansar e o corpo sobe na água. Claro que, em relação ao tempo, é difícil qualquer treinador de alto rendimento ficar satisfeito. Queremos sempre mais - neste caso menos - e isso retrataria melhor o momento [da preparação], mas como estamos a 12 dias da principal competição [Nacional Open no Funchal], eles começam a sentir o descanso, no entanto, ainda têm as pernas pesadas e nem se depilaram», salienta. Leia mais na edição digital ou na edição impressa de A BOLA.
