O filme da 2.ª etapa do Grande Prémio Douro Internacional foi muito igual ao do primeiro dia, com Luís Mendonça a vencer pelo segundo vez consecutiva, impondo-se ao sprint a Luís Gomes (Kelly) e a Frederico Figueiredo (Glassdrive) e cimentando a condição de líder da competição. Muito cedo as fugas dos chamados segundos planos, foram dando interesse à corrida, Barry Miller (Feirense), César Martingil (Aviludo), Gonçalo Leaça (Credibom), Pedro Pinto (Fonte Nova), Diogo Gonçalves (S. M. Feira) e Vojtech Kminek (Padrones), foram os primeiros a ficar na frente da corrida, controlados à distância pelo pelotão. Com 30 km percorridos nova leitura da etapa, Pedro Pinto (Fonte Nova) e Diogo Gonçalves (Santa Maria da Feira) estavam na frente com a vantagem de 30 s para o pelotão onde morava o camisola amarela. Aos 50 km a situação tinha-se alterado de novo, Nuno Meireles (Aviludo), Gonçalo Carvalho (Tavfer), César Fonte (Radio Popular), Gonçalo Leaça (Credibom), Pedro Pinto (Fonte Nova) e Vojtech Kminek (Padrones) tinham 50 s de diferença para o grande grupo, que foi aumentando até chegar perto dos dois minutos. Aos 80 km, juntaram-se aos fugitivos originais três espanhóis da Padrones-Cortizo, David Delgado, Sinuhe Fernandez e Carlos Gutierrez, mas o destino estava traçado e aos 126 km, a cerca de 9 km da meta, o pelotão estava de novo agrupado. À entrada do ultimo quilómetro Rodrigo Caixas (Credibom) atacou com resposta de Luís Gomes (Kelly) e do camisola amarela, que numa chegada massiva voltou a ser o mais forte. «A chegada era dura com os últimos dois quilómetros a subir para Armamar, respondi ao ataque do Caixas mas quando o Luís Gomes atacou fui na sua roda, quando faltavam cerca de 400 metros para a meta. Depois foi medir bem o sprint. o Luís é um corredor explosivo, mas consegui chegar à vitória. O objetivo é vencer a geral, as diferenças de tempo começam a ser interessantes, mas ainda faltam três etapas e neste terreno traiçoeiro nunca se sabe o que pode acontecer. O desgaste também se vai acumulando, mas com a equipa e companheiros que possuo, estou confiante que poderemos chegar à vitória na geral. Hoje o calor ainda tornou mais difícil a etapa e as fugas tiveram que estar controladas. Sinto-me bem as sensações são boas, vamos descansar e preparar novas batalhas», declarou, a A BOLA, Luís Mendonça, que registou a quarta vitória em 2023. As quedas voltaram a deixar marcas em alguns ciclistas, embora ao que tudo indica nada de muito especial. CLASSIFICAÇÕES 2.ª ETAPA: TABUAÇO-ARMAMAR (135,5 KM): 1.º Luís Mendonça (Por/Glassdrive) 3.41,09 h à média de 36,710 km/h 2.º Luís Gomes (Por/Kelly-Simoldes) mt; 3.º Frederico Figueiredo (Por/Glassdrive) mt 4.º Bruno Silva (Por/Tavfer-Ovos Matinados) a 3 s 5.º Artem Nych (Rus/Glassdrive) a 4 s 6.º Angel Sanchez (Esp/Tavfer Ovos Matinados) mt 7.º Joaquim Silva (Por/Efapel) mt 8.º Samuel Blanco (Esp/AP Hotels& Resorts-Tavira) mt 9.º Alexandre Montez (Por/Credibom-LA Alumínios) mt 10.º Pedro Pinto (Por/Efapel) a 9 s GERAL: 1.º Luís Mendonça (Por/Glassdrive) 7.03,12 h 2.º Joaquim Silva (Por/Efapel) a 18 s 3.º Luís Gomes (Por/Kelly-Simoldes) a 19 s 4.º Frederico Figueiredo (Por/Glassdrive) a 21 s 5.º Bruno Silva (Por/Tavfer-Ovos Matinados) a 28 s 6.º Samuel Blanco (Esp/AP Hotels & Resorts-Tavira a 29 s 7.º Alexandre Montez (Por/Credibom-LA Alumínios) mt 8.º Artem Nych (Rus/Glassdrive) mt 9.º Angel Sanchez (Esp/Tavfer-Ovos Matinados) mt 9.º Tiago Leal (Por/Radio Popular-Paredes-Boavista) a 30s PONTOS 1.º Luís Mendonça (Por/Glassdrive) 60 pontos 2.º Frederico Figueiredo (Por/Glassdrive) 44 3.º Joaquim Silva (Por/Efapel) 42 MONTANHA 1.º Rodrigo Caixas (Por/Credibom) 13 pontos 2.º César Fonte (Por/Radio Popular-Paredes) 5 3.º David Delgado (Esp/Padrones-Cortizo) 4 JUVENTUDE 1.º Alexandre Montez (Por/Credibom) 2.º Sérgio Saleiro (Por/Fonte Nova) 3.º Alejandro Paz (Esp/Padrones-Cortizo) EQUIPAS 1.ª Glassdrive-Q8-Anicolor 21.10,50 h 2.ª Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua a 21 s 3.ª Efapel Cycling a 22 s 4.ª Radio Popular-Paredes-Boavista a 42 s 5.ª Credibom-LA Alumínios-Marcos Car a 50 s