A juiz Audrey Fleissig, do US District Court (EUA) rejeitou a queixa, por alegadas injúrias e difamação, contra o norueguês Magnus Carlsen, de 32 anos, número um do ranking mundial da federação internacional de xadrez (FIDE, sigla em francês), que havia sido interposta pelo grande mestre norte-americano Hans Niemann, de 20 anos, que reclamava indemnização de 100 milhões de dólares (€91,4 M). Niemann, que aos 12 e 16 anos fora condenado e assumira publicamente a sua culpa por alegada batota em jogos online através da plataforma Chess.Com, viu esta organização, já no corrente ano, e num relatório de 72 páginas, considerar como «muito provável» que o norte-americano também tivesse alegadamente copiado movimentos já antes feitos no tabuleiro por outros ídolos da modalidade «em jogos online entre julho de 2015 e agosto de 2020». Um passado que levou a que Magnus Carlsen, pentacampeão mundial de xadrez, tivesse levado a acusar Niemann como «batoteiro» após o ter vencido no torneio Sinquefeld Cup, jogado presencialmente (dois jogadores à mesa, não online) em setembro de 2022, em St. Louis, Missouri (EUA) – e com 350 mil dólares (€300 mil) de prémio…- com Niemann a pretender, com a queixa-crime agora indeferida, repor a sua honra, numa participação em que, além de Magnus Carlsen e do Chief Executive Officer (CEO) da Chess.Com, Daniel Rensch, também o ‘streamer’ Hikaru Nakamura eram o alvo da queixa.