Uma das expectativas no último dia do Grand Slam Ulan Bator era o regresso de Jorge Fonseca (-100 kg) aos tatamis desde que sofreu uma rotura na face anterior da coxa no Grand Slam de Telavive a 18 de fevereiro. A jornada não correu de feição para o campeão do mundo em Tóquio-2019 e Budapeste-2021, que disputava a segunda prova num ano devido, em dezembro, num treino da Seleção, ter agravado outra lesão no joelho. A outra prova havia sido, precisamente, na etapa mongol em 2022, onde foi prata. Isento da ronda inaugural, desta feita Jorge (14.º do ranking) derrubou, por ippon, o austríaco Laurin Boehler (58.º), mas depois, nos quartos de final, caiu ante o também sempre candidato Varlam Liparteliani (10.ª) - ganhou a prova -, após imobilização a 3s do fim. O problema é que o bronze olímpico do Sporting lesionou-se no confronto com o georgiano e por isso já não compareceu na repescagem para o 3.º lugar face ao azeri Zelym Kotsoiev (2.º), terminando em 7.º.
