O colombiano Jonatan Montoya (JV Perfis-Windmob) sagrou-se vencedor da Taça da Portugal de Esperanças, depois de realizadas as duas ultimas competições, totalizando 210 pontos, seguido de Diogo Gonçalves (SM Feira-Segmento D’Época-Reol), com 190 e Mark Kryuchkov (Óbidos) com 180 pontos, por equipas o primeiro lugar pertenceu à Fonte Nova-Felgueiras com 79 pontos, JV Perfis-Windmob com 67 e Óbidos Cycling Team com 64 pontos, completaram os lugares de honra. Jonatan Montoya com 21 anos e natural de Medellin, venceu a Volta a Terras de Santa Maria da Feira e foi segundo na ultima prova da competição com final no Monte da Franqueira em Barcelos, mantendo-se na categoria de sub 23 na próxima época. «No início quando vim para Portugal senti algumas dificuldades, a realidade do ciclismo é muito diferente e não se compara com a do meu país. Treinei bastante e hoje acredito que estou muito melhor, mas tenho que continuar a trabalhar para evoluir ainda mais. Sinto uma enorme vontade de singrar na modalidade e as expetativas são enormes», declarou a A BOLA o jovem atleta colombiano, apostado em vir a integrar uma equipa profissional. Montoya tem feito a diferença na formação de Lordelo e destaca a importância da união no conjunto onde coabita com mais três compatriotas, um brasileiro e cinco corredores portugueses. «Formamos um grupo unido e esse tem sido o nosso foco. Desta vez fui eu a vencer, nas outras corridas poderão ser outros, pois todos têm valor. Só assim poderemos chegar mais longe, até porque os meus companheiros também têm ambições. O principal objetivo da equipa passa por vencermos a Volta a Portugal do Futuro no início de junho e para a qual estamos a trabalhar», frisou o ciclista colombiano que já tinha dado nas vistas nos primeiros dias do Grande Prémio O Jogo. «A minha família sabe bem o que pretendo. Na Colômbia, infelizmente, não conseguimos ter a mesma visibilidade que podemos alcançar na Europa, embora os treinos sejam bastante intensos porque o terreno é muito acidentado. Claro que tenho saudades da minha terra, da família e dos amigos, foi lá que cresci e comecei a fazer-me homem. Existe alguma proximidade devido às redes sociais, mas falta sentir de perto aquele abraço fraterno», afirmou Montoya que pensa regressar à Colômbia no final de setembro, depois de terminar a temporada de ciclismo.
