Quando, em fevereiro, Mac McClung venceu o Concurso de Afundanços do All-Star Game em Salt Lake City, a larga maioria dos adeptos, que não fossem seguidores no Youtube das suas acrobacias, nem sabia quem era o base dos Delaware Blue Coats/Philadelphia 76’ers, de apenas 24 anos, de acabara de derrotar o extremo dos Pelicans Trey Murhy com três pontuações máximas de 50 pts em quatro tentativas – na outra recebeu 49. Mas esse feito e momentânea exposição não significa que hoje, passados cinco meses, muitos o reconheçam imediatamente na rua. Até mesmo aqueles que usam a sua camisola. O momento caricato aconteceu no Hershey Park, em Hershey (Pensilvânia), quando McClung se cruzou com um jovem fã que trazia a sua camisola vestida, meteu-se com ele elogiando a jersey e este continuou sem se aperceber quem era. Teve de ser um amigo do jogador a ir buscar o jovem – recebera a camisloa como prenda de anos dos pais - que acabou por tirar uma fotografia com o basquetebolista e ainda teve direito a um autografo nas costas. Vindo da universidade de Georgia Tech e sem ter sido escolhido no draft de 2021, McClung jogou praticamente toda a carreira na G League e havia sido por aí que até se candidatou ao concurso que fecha o sábado do fim de semana das estrelas. Foi o primeiro basquetebolista da G League a ser aceite na competição. Se nos Windy City Bulls apenas disputou uma partida em 2021/22, foi nos South Bay Lakers, na mesma época, que brilhou com a média de 21,7 pts em 23 jogos e foi eleito Rookie do Ano. Mas isso não significou mais oportunidades na NBA: um jogo pelos Bulls; outro pelos Lakers. Na temporada seguinte mudou-se para os Delaware Blue Coats e apenas a quatro dias do All-Star em Utah, assinou um contrato de duas vias com os 76’er, por quem apenas fez mais dois jogos na regular season até se tornar campeão da G League 2022/23. Na altura, os 100 mil dólares (91 mil dólares) que recebeu por ganhar o Slam Dunk era quase tanto, menos 6 mil dólares (5500 euros), do que havia auferido em toda a carreira.