Evenepoel: «Temos de respeitar a tática de Vingegaard»
Evenepoel disse no domingo que Vingegaard não teve «tomates» para continuar a fuga com ele e Pogacar
Foto: IMAGO

Volta a França Evenepoel: «Temos de respeitar a tática de Vingegaard»

CICLISMO08.07.202419:29

Um dia depois de ter afirmado sobre o dinamarquês que «por vezes para correr é preciso ter tomates» e o que o adversário «não os teve», jovem belga teve discurso mais brando nesta segunda-feira de 'Tour'

Remco Evenepoel foi cáustico no comentário sobre a atitude competitiva de Jonas Vingegaard na etapa da gravilha, no domingo. Depois da corrida, o belga disse que «por vezes para correr é preciso ter tomates» e o dinamarquês «não os teve hoje».   

Um dia depois, o líder da Soudal Quick-Step, que faz a estreia na Volta a França, voltou ao assunto e nas declarações foi bastante mais brando. «Não fiquei frustrado pela maneira de correr de Vingegaard, que tem o seu plano e temos de respeitar a sua maneira de correr e da sua equipa. A corrida ao pódio poderia ter ficado decidida nessa etapa, mas temos de olhar adianta. A Visma geriu bem a corrida, Vingegaard não teve qualquer problema além do furo, por isso não posso deixar de respeitar a sua tática», afirmou Evenepoel, vencedor do contrarrelógio (etapa 7), o segundo classificado na geral, a apenas a 33 segundos de Tadej Pogacar e portador da camisola branca, de melhor jovem.

«Neste momento sinto-me muito bem, muito tranquilo. Posso estar satisfeito com a situação. No entanto, o verdadeiro Tour, para a classificação geral, só começará no próximo sábado. Teremos de estar prontos para a batalha e manter a cabeça erguida», considera o corredor, de 24 anos, que antes da Grand Départ de Florença, referiu-se a Pogacar como «quase inacessível» e depois da primeira semana de prova mantém a opinião.

«Ontem [domingo], os seus ataques foram brutais e pudemos ver que me apanhou rapidamente após o meu ataque. Parece bem, fresco e ambicioso, por isso será difícil vencê-lo. No entanto, temos de continuar a pressionar e a acreditar que um mau dia pode acontecer a qualquer um», concluiu Evenepoel.