Tobi Amusan, 26 anos, nigeriana recordista do Mundo dos 100 metros barreiras (12,12 a 24 de julho de 2022, em Eugene, EUA), anunciou pender sobre ela a acusação de ter falhado três controlos anti-doping fora de competição, mas negou ter ingerido qualquer substância para melhorar o rendimento atlético. Amusan espera ainda poder competir no próximo Campeonato do Mundo, a realizar em Budapeste de 19 a 27 de agosto. A Unidade de Integridade Atlética (AIU) divulgou que Amusan estava suspensa provisoriamente devido a três «falhas de localização» e que a acusação seria apreciada pelo Tribunal Disciplinar e determinada antes do Mundial. «Sou uma atleta limpa e sou testada regularmente (talvez mais do que o normal) pela AIU. Fui testada dias depois do meu terceiro «teste perdido», escreveu Tobi Amusan no Instagram. «Tenho fé que a questão será resolvida a meu favor e que poderei competir no Mundial em agosto», anunciou. De acordo com as Regras Antidoping do atletismo mundial, a sanção aplicável para três falhas de localização é de dois anos de inelegibilidade, sujeita a uma redução para no mínimo um ano, dependendo do grau de falta do atleta. O caso será decidido por um tribunal de três árbitros.