Edimburgo vai acolher a Volta a França de 2027 com três etapas a realizarem-se na Escócia, Inglaterra e País de Gales. Só depois, o Tour vai mudar-se de armas e bagagens para casa, ou seja França. Esta vai ser a quinta partida estrangeira em seis anos, depois de Copenhaga (2022), Bilbau (2023), Florença (2024) e Barcelona (2026). Este ano sairá de Lille e é o único ‘Grand Départ’ nacional. A defesa é que estes eventos ajudam a estender a influência da Volta a França, mas, naturalmente, trazem um impacto financeiro significativo para a organização, que terá sido de seis milhões de euros no que diz respeito às receitas de Bilbau e Florença. Vinte anos depois de sair de Londres, e de Yorkshire em 2014, o Tour volta ao Reino Unido, que também acolherá, em localidade a definir, a ‘Grand Départ’ da corrida feminina, anunciou a Amaury Sports Organisation em conferência de imprensa na capital escocesa. «O sucesso popular [das anteriores partidas] foi absolutamente fenomenal. Encontrámos multidões de gente», disse o diretor da corrida, Christian Prudhomme, à agência noticiosa AFP. A autorização da União Ciclista Internacional (UCI) que permite aos organizadores colocarem a partida mais distante de França, de quatro em quatro anos, permitirá sair de Edimburgo, depois de Copenhaga em 2022. Os detalhes das etapas e restantes cidades serão revelados posteriormente, ficando desde já revelado que «as colinas e subidas íngremes» no País de Gales oferecem o desafio perfeito para os candidatos à geral.
