Depois de 35 anos, o mítico Puy de Dôme volta a fazer parte do percurso da Volta à França. Porque a subida é normalmente fechada ao publico, a ASO, entidade organizadora do Tour, decidiu permitir que os ciclistas pudessem explorar e conhecer a subida. A Data para o reconhecimento do Puy de Dôme não foi feita por acaso, aconteceu dois dias antes de se iniciar o Dauphiné Libéré e muitos dos candidatos a discutirem a geral no mês de julho marcaram presença. Christophe Laporte, Tiesj Benoot, Nathan Van Hooydonck, Dylan Van Baarle, Steven Kruijswijk, acompanharam Jonas Vingegaard chefe de fila da Jumbo-Visma, De outras equipas marcaram presença Egan Bernal, Daniel Martinez, Carlos Rodriguez e Jonathan Castroviejo da Ineos-Grenadiers, Ben O’Connor, Oliver Naesen e Nans Peters da AG2r-Citroen, David Gaudu, e Valentin Madouas da Groupama-FDJ, Giulio Ciccone e Kenny Elissonde da Trek-Segafredo, Matteo Jorgenson, Jorge Arcas da Movistar entre outros. «É uma subida muito pesada, tenho a certeza que Pogaçar e Vingegaard poderão divertir-se aqui», afirmou Bernal, com Vingegaard a acrescentar; «Uma boa subida mas muito íngreme, acho que nunca subi uma montanha com esta». A 9.ª etapa da Volta à França entre Saint-Léonard-De-Noblat e Puy de Dôme realiza-se no dia 9 de julho com a extensão de 182,4 km, que incluem duas contagens de montanha de 4.ª cat., uma de 3.ª cat. e a subida final de Categoria Especial, com 13, km de extensão e inclinação média de 7,7%. A Volta à França chegará pela 14.ª vez ao Puy de Dôme, onde apenas o espanhol Luís Ocaña em 1971 e 1973 e o neerlandês Joop Zoeltemelk em 1976 e 1978 venceram por duas vezes. O primeiro vencedor foi o italiano Fausto Coppi em 1962, seguiram-se 1959 Federico Bahamontes, 1964 Júlio Jiménez, 1967 Felice Gimondi, 1969 Pierre Matignon, 1971 e 1973 Luís Ocaña, 1975 Lucien Van Impe, 1976 e 1978 Joop Zoeltemelk, 1983 Angel Arroyo, 1986 Erich Machler, 1988 John Weltz. Por duas vezes a Volta à França feminina chegou ao Puy de Dôme com vitória da italiana maria Canins. Joaquim Agostinho foi 3.º em 1971 atrás de Luís Ocaña e Joop Zoeltemelk, 5.º em 1978 um contrarrelógio com 52 km entre Besse-en-Chandesse e Puy de Dôme com mais 2,02 m que o vencedor Joop Zoetemelk. Acácio da Silva foi 52.º em 1988, ultima vez que o pelotão da Volta à França visitou o Puy de Dôme na Maciço Central.