Os 100,4 quilómetros da segunda etapa da Volta a Portugal feminina que ligaram o Museu de Ciclismo Joaquim Agostinho, em Torres Vedras, ao Museu de Ciclismo das Caldas da Rainha, foram repletos de motivos de interesse. As duas contagens de montanha do dia provocaram uma seleção de valores, com a segunda a fazer mossa. Nessa dificuldade, no Casal da Marinha, a 29,1 km da chegada, um grupo de 12 corredoras deixou o pelotão para trás. Porém, a fuga não vingou e a vitória foi discutida ao sprint, com Agustina Reyes a superar Valeria Valgonen, que caiu durante a etapa, e Alicja Ulatowska (Soltec Team Costa Cálida). Reyes cumpriu a distância em 2.43,49 horas. Ana Caramelo, colega de equipa da vencedora, foi a melhor portuguesa ao terminar no quarto lugar. «Foi um sprint muito duro. Sabia que devia entrar na reta da meta na frente, porque os paralelos são muito complicados. Uma colega de equipa colocou-me muito bem e pude entrar nas primeiras posições para disputar a vitória. Felizmente estive à altura», explicou Agustina Reyes. Já a camisola amarela, Valeria Valgonen, ficou «dorida» após a queda durante a etapa, mas ainda assim terminou a tirada no segundo posto: «Consegui discutir o sprint e ganhei alguns segundos de bonificação.» Na geral, Valgonen tem seis segundos de vantagem sobre a companheira de equipa (Massi-Tactic), a equatoriana Miryam Nuñez, e 10 segundos em relação à britânica Freya Rawlins (Soltec Team Costa Cálida). Beatriz Roxo (Cantabria Deporte-Rio Miera), a 20 segundos, manteve a quarta posição e o estatuto de melhor portuguesa. Este sábado realiza-se a terceira etapa (e a mais longa da prova), 111,3 quilómetros entre Aveiro (com partida às 13 horas) e Águeda (com chegada prevista para as 16 h).
