As estafetas de 4x100 masculinas e femininas falharam nesta terça-feira o apuramento para a final nos Campeonatos da Europa. Do lado feminino, Lorène Bazolo, Rosalina Santos, Lurdes Oliveira e Íris Silva até fixaram um novo recorde nacional em 43,85 segundos, mas a marca foi insuficiente para alcançar um lugar entre as nove qualificadas. Já a estafeta masculina conseguiu a melhor marca do ano, mas também ficou fora da final. Após a competição, tanto a formação feminina como a masculina lamentaram a falta de tempo para treinarem. «Estamos extremamente felizes. Não temos a melhor preparação de sempre, mas tivemos um bom resultado e há muita margem para melhorar», começou por dizer Rosalina Santos, citada pela Lusa, numa ideia reforçada pela experiente Lorène Bazolo. «Treinámos pouco, esta foi só a nossa segunda prova. Comigo depois de fazer tantas provas, conseguimos este recorde. Isso quer dizer que, caso se tivesse investido na estafeta, e proporcionado mais treinos, tínhamos capacidade para chegar às finais, porque individualmente temos boa marca». Também do lado masculino foi apontada a pouca preparação, com André Prazeres como porta-voz. «O resultado não foi mau, foi a melhor marca do ano, e isso significa que estamos bem. É triste dizer isto, mas nós começámos a preparar a prova uma ou duas semanas antes. Os outros países preparam com meses ou até anos e só assim é que as coisas acontecem», lamentou, após o quarteto constituído por ele Carlos Nascimento, Delvis Santos e Gabriel Maia terem concluído a prova em 39,26 segundos, que lhes valeu o 12.º lugar na geral. «Não estou a justificar a não qualificação para a final com isto, mas a preparação deve ser vista com mais afinco e mais antecedência. É impossível treinar uma estafeta em duas semanas. Nós estamos todos a fazer bons resultados individualmente, mas isso não é garantia de um bom resultado, por isso, eu sugeria uma preparação só para a estafeta, com vários momentos, várias vezes por ano», acrescentou.
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