Ciclismo Apenas duas equipas estão completas no Giro

Dos 176 ciclistas que alinharam à partida da Volta à Itália no dia 6 em Fossacesia Marina na região de Abruzzo, encontram-se em prova 134, o que significa que por queda, doença e principalmente por terem dado positivo com covid-19, 42 corredores já regressaram, a que se juntam mais alguns elementos dos staff das equipa. O último foi o sul-africano Stefan De Bod (EF Education-EasyPost) que não alinhou à partida da 14.ª etapa, a conselho médico em virtude das feridas provenientes de uma queda terem infetado.

Remco Evenepoel, Filippo Ganna, Davide Cimolai, Rigoberto Uran, Stefan Kung, Sven Erik Bystrom, Rein Taaramae, Domenico Pozzovivo, Aleksandr Vlasov, Tao Geoghegan Hart, Óscar Rodriguez, Kaden Groves e Mads Pedersen são alguns que abandonaram.  

Das 22 equipas em competição, apenas Jumbo-Visma e Bahrain-Victorious, mantêm os seu blocos completos com 8 corredores, quando faltam disputar oito etapas de uma corrida que está longe de confirmar as expetativas.

Na última semana as montanhas nos Dolomitas irão ser determinantes, com  quatro chegadas em altitude, a primeira na terça-feira no Monte Bondone com a meta no final de uma subida com 21,4 km e o desnível médio de 6,7 %, depois de ultrapassadas uma contagem de 1.ª cat., duas de 2.ª cat. e uma de 3.ª cat., depois de um dia teoricamente calmo, surgem as três etapas decisivas da competição. Quinta-feira o pelotão chega a Val Di Zoldo, uma jornada com duas contagens de montanha de 1.ª cat., uma de 4.ª cat. e duas de 2.ª cat. instaladas no últimos 14 km, com a ultima na meta.

Segue-se a etapa rainha com duas contagens de montanha de 2.ª cat. e três de 1.ª cat., com a última na meta em Tre Cime di Lavaredo a 2.304 metros de altitude, numa aventura monstruosa com o pelotão a ultrapassar, Passo Valparola (2.196) e Passo Giau (2.236), a que se junta Passo de Campolongo (1.875) e Passo Tre Croci (1.805), os últimos de 2.ª categoria.

Para acertar a classificação geral final, a cronoescalada de sábado com 18,6 km, obriga a mudar de bicicleta depois de percorridos 11,3 km, com a subida de 7,3 km a apresentar um desnível médio da 12,%, na qual existem dois setores com a inclinação de 22%, no dia de festa para alguns e de desespero para muitos.