Andreas Leknessund com 23 anos, nasceu em Tromso na Noruega, mede 1,85 metros de altura e pesa 72 kg, conquistou a camisola rosa no final da 4.ª etapa da Volta à Itália que finalizou em Lago Laceno ediz quem o conhece ser um ciclista com grande futuro. Com 13 anos inscreveu-se como sócio de um clube de ciclismo e com 16 foi para uma academia em Oslo, deixando a casa dos pais, onde a mentalidade desportiva não era suficiente para os seus sonhos. «Na nossa família comíamos muitas pizzas, o que para um atleta não era lá muito bom». Andreas Leknessund é o segundo norueguês a vestir a camisola rosa na Volta à Itália, seguindo os passos de Knut Knudsen, que andou três dias de líder, duas etapas em 1975 e uma em 1981. De cabelo louro nasceu no norte da Noruega, perto do Polo Norte, que devido ao frio e à neve não é o lugar mais indicado para andar de bicicleta. «Como todas as crianças norueguesas, pratiquei desportos diferentes como esqui, mas o ciclismo era a única modalidade em que era bom. Devido ao clima treinamos de forma especial, com bicicletas que nos permitem andar na neve. Todos os anos, perto do Natal, regresso a casa e ando de bicicleta por entre as renas com os amigos. Faz parte da minha identidade», afirmou Leknessund. Depois de excelentes prestações na equipa satélite da Uno-X na qual se manteve entre 2018 e 2020, foi contratado em 2021 pelo Team DSM como profissional, equipa na qual confirmou todas as indicações que dava quando corria nas camadas de formação. Em 2022 terminou em 11.º lugar no Paris -Nice, venceu uma etapa na Volta à Suíça e ganhou uma etapa e a geral no Arctic Tour da Noruega. «Quando era criança, ficava na berma da estrada para recolher os bidons de água dos ciclistas para colecionar e talvez tivesse sido uma das razões por que comecei a pedalar». Na terça-feira conquistou a camisola rosa; «Todos os dias eu olhava para ela e comentava para mim próprio como era linda. Ainda não sei quanto tempo a irei manter. Espero que os ciclistas que correm para os primeiros lugares nas grandes voltas não me vejam como uma ameaça. Um dia vestido de rosa já é super especial», afirmou o ciclista norueguês que sexta-feira na chegada a Campo Imperatore onde se prevê que possa nevar, existe um piloto que sabe lidar com a situação e tem por nome Andreas Leknessund. O ciclista da DSM chegou à Volta à Itália para conquistar etapas e não pensava lutar pela geral, os próximos dias dirão em quantas etapas o ciclista norueguês andou vestido de rosa como líder na Volta à Itália. Em 2020 participou na Volta ao Algarve pela Uno-X Norwegian Development Team, classificou-se em 19.º lugar com mais 3,48 m que Remco Evenepoel, a quem tirou a camisola rosa no Giro.