83.ª vitória na Taça do Mundo: norte-americana a três do lendário Stenmark

Esqui 83.ª vitória na Taça do Mundo: norte-americana a três do lendário Stenmark

MAIS DESPORTO24.01.202316:04

Bicampeã olímpica e tetracampeã mundial de esqui, a norte-americana Mikaela Shiffrin, de 27 anos, tornou-se esta terça-feira a esquiadora mais titulada em provas da Taça do Mundo da modalidade, ao vencer a sua 83.ª prova, o Slalom Gigante em Kronplatz (Itália), e superando o recorde de 82 títulos – entre as especialidades de Slalom, Slalom Gigante, ‘Super-G’, ‘Downhill’ e combinado – que pertencia à compatriota Lindsey Vonn, de 38 anos, já retirada.

A nova rainha dos esquis cumpriu o primeiro percurso neste dia em Kronplatz em 58,72 segundos, com um ‘crono de 1.01,89 minutos na segunda passagem, relegando Lara Gut-Behrami para a segunda posição, com mais 0,45 segundos, e a italiana Federica Brignone para a terceira posição.

Shiffrin está agora a escassas três vitórias em etapas e provas da Taça do Mundo de igualar o mais ganhador atleta de sempre na modalidade de ambos os sexos, o já retirado sueco Ingemar Stenmark, de 66 anos, que conquistou 86 provas na sua carreira.

«É-me difícil encontrar palavras para descrever tamanha emoção. Não existem palavras que expliquem esta sensação. Durante o dia, e as provas, é um stress por vezes, outras pacífico, outras apenas há alguns nervos, noutras excitação. Mas são sempre dias longos e exaustivos. Mas compensa», afirmou a norte-americana esta terça-feira ao EuroSport, após a sua nona vitória (!) em provas da época 2022/23, mais do obteve nas duas anteriores somadas (2020/21 e 2021/22).

Shiffrin igualara as 82 vitórias de Lindsey Vonn já no corrente mês, com a vitória no Slalom Gigante de Kranjska Gora (Eslovénia). Domínio hegemónico de Mikaela Shiffrin traduzido em ter obtido a sua sétima vitória nas últimas 11 provas em Kronplatz.

«Tento desfrutar, e já estou entusiasmada, pois amanhã [quarta-feira] há mais duas descidas contra o cronómetro desta mesma montanha. É incrível tomar parte numa competição assim. E basta um erro para ficarmos fora do pódio, ou até dos dez primeiros, mas temos de correr todos os riscos», concluiu Mikaela Shiffrin, focada numa 84.ª vitória.