Não há razões para repetir o jogo entre FC Porto e Arouca do Dragão. Quem o diz é Pedro Henriques, que analisou na A BOLA TV toda a polémica relacionada com a arbitragem do árbitro Miguel Nogueira e a vontade manifestada pelos portistas de pedir a repetição do jogo com o Arouca. «No caso concreto do FC Porto já recebi informação de fonte segura que, de forma clara, não foi violado nada em relação ao protocolo e seguiu-se tudo o que está previsto na lei. A regra diz que se falhar a Cidade do Futebol e não houver acesso a camaras, o jogo continua como está e o VAR não pode intervir. No entanto, se a Cidade do Futebol está a funcionar bem e tem as imagens todas do campo em direto, sempre que quiserem intervir de acordo com o protocolo podem fazê-lo. Se houver uma falha que não permite nem ver nem ouvir no estádio, então utiliza-se o walkie-talkie ou o telefone.» E quais as razões que estiveram na base deste problema? «Um problema de ficha elétrica, uma descarga de bateria. Foi um problema ao nível da eletricidade e da técnica.» «A equipa de VAR tinha as imagens todas, não conseguia era transmiti-las para o estádio. Neste caso concreto o árbitro confiou no que lhe disse o seu videoárbitro e tomou a decisão. O protesto do FC Porto não poderá dar a repetição do jogo. O VAR faz parte da equipa de arbitragem e eles tinham imagens, o que não conseguiram foi transmiti-las e isso faz toda a diferença. O Conselho de Arbitragem vai analisar porque razão as imagens não chegaram ao estádio e tirará conclusões técnicas.