Zico, embaixador do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, foi vítima de roubo na capital francesa, acabando lesado em cerca de 500 mil euros. O antigo internacional brasileiro ficou sem relógio de luxo, diamantes e notas. Em declarações à sportv, Zico contou detalhes e disse não ter sido contactado por elementos do Comité Olímpico do Brasil (COB), deixando algumas críticas. «Fiquei muito agradecido pelo convite, homenagem, mas às vezes está preparado para uma coisa e acontece outra. Fiquei muito chateado, porque até hoje ninguém do COB, nem presidente, pessoal de lá, veio falar comigo. Não deram uma ligação para saber e tal, isso é chato. Não teve ninguém que tenha ficado no hotel. O outro hotel fui eu que custeei», começou por afirmar. «Houve um erro no local em que foram colocados os embaixadores. Era um lugar perigoso, senti falta de segurança. O carro que nos levou era alugado, não tinha credencial para outros lugares. Pessoas inexperientes, eram jovens. Então eu tive de trocar de hotel, porque ali não havia segurança. No momento em que fui trocar de hotel, coloquei as malas no carro, uma pessoa veio e começou a falar com o motorista, e o motorista não entendia nada de francês. Eu entendia alguma coisa, ele estava a dizer que o carro estava mal estacionado. E não estava, ele estava a tirar as nossas atenções. Aí, com as malas no carro, outro homem veio atrás, abriu, levantou e tirou a mala. Foi uma questão de dois minutos», prosseguiu, lamentando o roubo da mala da esposa. «As coisas dela estavam ali, eram coisas valiosas, tinham valor sentimental, presentes que eu tinha dado em datas importantes. E isso acaba contigo, estragou a experiência. Fiquei seis horas nas esquadras, veio um advogado do COB para dar uma força. Estão ainda a ver, parece que prenderam os dois homens», acrescentou.
