Odysseas Vlachodimos estreou-se este fim de semana pelo Nottingham Forest, clube pelo qual assinou no verão depois de mais de 5 anos no Benfica.A saída precipitada dos encarnados, dias depois de ter sido criticado publicamente pelo treinador Roger Schmidt e afastado da titularidade não lhe tiram o orgulho de ter jogador no clube, ter sido campeão e ter jogado na Liga dos Campeões. Em entrevista ao jornal grego Gazzetta, fala da decisão de sair de Lisboa.«Acredito em mim, quero jogar sempre. Nos últimos sete anos joguei a um nível muito elevado, tanto pela seleção nacional como pelo Benfica. Tenho experiência e sinto-me pronto para a Premier League», atira. Puxando até o filme atrás, recorda quando saiu do Panathinaikos para o Benfica em 2018: «A oportunidade do Benfica apareceu e quis vivê-la. Correu bem e sinto-me muito feliz pela forma como as coisas na minha carreira. Do Estugarda para o Panathinaikos, onde vivi a atmosfera dos dérbis gregos. Depois em Portugal onde ganhei campeonatos, joguei na Liga dos Campeões e também na Liga Europa. Foi tudo muito lindo!» Em que momento decidiu que o capítulo do Benfica estava encerrado? Vale recordar que o guarda-redes teve um convite do Ajax no verão de 2022, mas acabou por ficar na Luz. «Depois de cinco anos, senti que era hora de olhar em frente. Vinha pensando que se tivesse a chance de ir para uma liga melhor, queria agarrá-la e experimentar essa experiência também. Conquistei muito com o Benfica, conquistei dois campeonatos e duas Supertaças, tornei-me no guarda-redes estrangeiro com mais jogos neste grande clube. Tive o maior número de jogos sem sofrer golos nas últimas décadas, chegámos duas vezes aos quartos de final da Liga dos Campeões. No entanto, tive a sensação de que tínhamos chegado ao ponto em que dei ao clube tudo o que podia dar e o clube a mim. Então, quando veio a oferta da Premier League, senti que definitivamente queria dar esse passo.» O guarda-redes diz então que saiu a bem: «O Benfica ajudou-me muito na minha carreira. Joguei meus primeiros jogos europeus, ganhei títulos, tornou-me no o guarda-redes que sou hoje. Terei sempre o Benfica no coração, assistirei sempre aos jogos. Espero que continuem no caminho do sucesso. Não ficou nenhuma amargura, foram cinco anos fantásticos. Um incidente no final não vai mudar a imagem que tenho do Benfica.»
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