Vitória inequívoca, 'sprint' por Mora, Pinto da Costa e o dérbi de Lisboa: tudo o que disse Vítor Bruno
Treinador do FC Porto fez a análise à goleada aplicada pelo FC Porto ao Boavista no dérbi da Invicta
— Que análise ao seu primeiro dérbi com o Boavista e que resultado espera em que saia de Alvalade?
— Em relação ao jogo, os primeiros 20/25 minutos foram embrulhados, mas depois furamos a organização defensiva do Boavista. O Boavista passou a pressionar de forma. Fizemos golos de diferentes maneira, em mais um jogo sem sofrer golos, sinal de maior consistência. Podíamos ter feito mais golos, mas a vitória é clara. Em relação ao dérbi de Lisboa fizemos o que nos competia, adicionámos mais três pontos aos 37 que tínhamos, temos 40 pontos, que nos permitirá trepar na classificação. Não tenho preferência de qualquer resultado no dérbi Sporting-Benfica.
— Pode dizer-nos o que se passou com o Fábio Vieira para não ser opção para o jogo e se pode garantir que fica até final da época, sendo ele um jogador do Arsenal?
— Claro que fica! O Fábio, e vou repetir o que disse na flash para quem não teve oportunidade de ouvir, tem talento enorme, mas tem de ser assente em bases e pressupostos essa condição. Tenho de tomou decisões e tomo. O Fábio tem muito talento, toda a gente sabe, para a próxima semana volto. Tenho um plantel extenso que me oferece garantias, mesmo que não as tenha há os tais pressupostos. Estamos aqui para ele.
— Depois de uma exibição destas, para tirar o Rodrigo Mora da equipa só com um pau…
— Joga quando tiver de jogar, não joga quando não tiver de jogar.
— Pinto da Costa fez 87 anos, merece-lhe algum comentário?
— Ia terminar a conferência com isso, mas aproveito agora para lhe dar os parabéns. Que tenha muita saúde, tenho uma estima assinalável por ele nestes sete anos em que estive no FC Porto. Desejo-lhe toda a saúde e espero que tenha ficado contente com a vitória do seu clube e que conte muitos anos.
— Nunca o vimos festejar tanto um golo? O que motivou essa reação?
— A questão do sprint é questionável, pois é preciso pelo menos chegar aos 25 km/hora e eu não chego lá. O Mora... sou apenas uma gota no oceano da longa etapa de formação dele. Tenho cinco meses com ele, ele tem um talento enorme, mas aquela corrida teve a ver com o investimento que ele tem feito. Ele sabe o que queremos de um jogador como ele no momento defensivo e ele está cada vez mais maduro, aparece com momentos de maior maturidade. Costumo dizer que o talento ganha jogos, o trabalho constrói carreiras. Ele vai fazer uma grande carreira, essa é a minha luta, fazer evoluir os jogadores.
— O André Franco não era titular há um ano, que sinais lhe deu para ser primeira opção?
— O André é um jogador do plantel válido, com um perfil diferente, pode jogar em várias zonas do campo, em determinados zonas, tem um manancial de recursos e uma capacidade de inteligência grande. É una questão de decisões, é uma questão de olhar para o adversário, optámos pelo André, que trabalha sempre entregue ao trabalho. É isso que queremos, jogadores famintos de trabalho.