LIVERPOOL - Vítor Matos tem já várias histórias para contar desde que chegou a Merseyside, e uma delas detalhou-a a A BOLA. Além de ser hilariante, revela o caráter de Jürgen Klopp, bem como toda a química que existe entre todos os elementos da equipa técnica dos Reds. - Conte-me lá aquela história de o terem obrigado a vestir uma camisola do Benfica e a cantar pelas ruas de Liverpool? - Foi o dia da minha despedida de solteiro. Como sabem da minha grande afeição pelo FC Porto e conhecem a rivalidade que existe, decidiram premiar-me com uma camisola do Benfica com o meu nome, e tive de andar… Vou contar de início, porque foi mesmo um dia que nunca irei esquecer. Estou em casa e aparece o autocarro do clube a buzinar. E, naquele momento, penso: será que me esqueci de alguma coisa? Está aqui o autocarro do clube… Será que houve algum email que não li, alguma mensagem que não vi? Saio, abro a porta, estão todos vestidos com camisolas iguais e ali cai-me a ficha, porque a Laura, a minha esposa, também me diz: ‘Não sei, vai lá fora ver.’ Ou seja, ela também sabia. Estão todos lá, chamam-me para a despedida de solteiro e a primeira coisa que fazem é vestir-me a camisola do Benfica. Depois, uma das coisas que tinha de fazer era parar em determinados pontos da cidade e cantar músicas do Liverpool. Numa dessas paragens, entramos num bar cujo nome é Jürgen. Entramos, tiramos fotos e depois, no jornal, escrevem que o Klopp tirou uma foto num bar com um adepto do Benfica. Era eu. Foi um dia incrível! Nessas coisas, o Jürgen e o clube são incríveis. - Mas foi ele quem orquestrou tudo? - Ele e o Pep [Lijnders].
