Vitinha «novamente» feliz: «A minha mãe está melhor e fiquei no Génova»
Vitinha a celebrar o seu primeiro golo pelo Génova, diante do Monza (Imago)

Vitinha «novamente» feliz: «A minha mãe está melhor e fiquei no Génova»

INTERNACIONAL18.07.202413:07

Avançado promete que esta época vai mostrar tudo do que é capaz depois de período pessoal complicado

O Génova confirmou em junho a contratação a título definitivo do avançado português Vitinha, depois de o jogador ter estado emprestado pelo Marselha ao clube na segunda metade da época passada.

O jogador português promete que pode dar mais, depois de em meia época ter marcado dois golos em 9 jogos, e refere que problemas pessoais o impediram de mostrar todo o potencial.

 «Escolhi o Génova para agradecer a quem me fez voltar a ser eu próprio. Passei momentos muito difíceis e só se viram alguns vislumbres do que posso fazer», diz em entrevista ao jornal Il Secolo XIX.

«No último jogo da época passada beijei o símbolo porque queria dizer aos adeptos que me sentia bem e estava feliz. Precisava de me sentir novamente eu mesmo, dentro e fora do campo. Com a camisola rossoblù vestida posso tornar-me um jogador melhor mas também uma pessoa melhor. Passei meses muito difíceis, pensei muito na minha mãe que estava gravemente doente. (…) Agora a minha mãe está melhor e isso faz-me sentir bem. A mãe Maria é muito importante para mim, temos uma ligação muito forte», conta.

«Na última época penso que se viram apenas alguns vislumbres do verdadeiro Vitinha. Espero que se veja mais nesta. Estou a começar a dizer algumas palavras em italiano, acabei de voltar e comecei a estudá-lo a sério. Já me sinto em casa», confessa.

Vitinha diz que se sente em família. «É ter todo o apoio, ter a sensação de que mesmo que cometas erros ninguém duvida de ti. Como me acontece quando volto a casa a Portugal. É uma sensação que tive desde o primeiro dia em que cheguei ao Génova, era aquilo de que precisava para voltar a ser eu mesmo. Desde o treinador aos dirigentes, dos colegas aos adeptos, todos estiveram sempre do meu lado.»

«Tenho muita vontade de jogar, de marcar, de fazer assistências. Agora estou a seguir um programa de fortalecimento, depois dos problemas que tive nos últimos meses, trabalho no ginásio e quando estiver a cem por cento voltarei com os outros colegas. Mal posso esperar para estar lá, no centro do ataque. Agora a minha mãe voltou a sorrir, eu também estou bem, nota-se?»