Visita especial: «O reconhecimento demora tempo, mas depois compensa muito»

Casa Pia Visita especial: «O reconhecimento demora tempo, mas depois compensa muito»

NACIONAL22.03.202319:12

O reconhecimento por um dos momentos mais altos da história desportiva do Casa Pia marcou a visita do plantel dos 'gansos' ao Centro Cultural Casapiano, em Lisboa, num ambiente de convívio geral.

«O reconhecimento, por vezes, demora tempo mas o que é certo é que compensa muito», afirmou o treinador Filipe Martins, no momento em que o grupo profissional do Casa Pia inaugurou o seu próprio espaço no museu da instituição.

Filipe Martins e o plantel profissional foram recebidos pelo Conselho Diretivo da Casa Pia de Lisboa e a Direção do Colégio Pina Manique, à qual entregaram uma camisola do clube antes de visitar o museu da instituição. 

Todo o grupo de trabalho, acompanhado também pelo staff técnico e o CEO da estrutura de futebol, Tiago Lopes, conheceu a história da instituição fundada em 1780 e os marcos alcançados.

Chegado ao último piso, o plantel do Casa Pia, liderado por Afonso Taira, inaugurou uma moldura com a fotografia oficial de todos os jogadores, treinadores e auxiliares envolvidos na subida à Liga principal.

Nas respetivas intervenções, Tiago Lopes e Filipe Martins deixaram a garantia de que voltarão com nova oferta para o museu, alusivo a mais um marco da equipa, que já garantiu a sua melhor classificação de sempre na Liga.

«Tem muito que ver com o que estamos sempre a dizer - este é um clube diferente, onde o impacto de tudo o que fazemos tem uma magnitude muito grande. O que fizemos aqui, indiferente do que possa ser feito num Estoril ou num Rio Ave, com todo o respeito, é que este clube é realmente diferenciado de todos os outros», enalteceu Filipe Martins, que considerou que a evolução da equipa segue a linha do que é a história do clube e da própria instituição.

«Estão aqui centenas de anos de história, a história muitas vezes demora tempo e isto que temos aqui [a moldura] foi fruto de muito trabalho, o trabalho de muita gente. E para mim pessoalmente é um orgulho enorme», declarou o técnico.

Afonso Taira representou o plantel - o capitão, Vasco Fernandes, encontrava-se indisposto e falhou a cerimónia - e alinhou um discurso muito semelhante ao do seu líder. «É uma felicidade representar um clube que significa nada mais que o que é a Casa Pia. Ouvimos hoje várias explicações sobre isso, mas num mundo como o futebol é fácil a vertente profissional pôr para um canto tudo o que ouvimos hoje. Se isso não acontece no Casa Pia é porque pessoas como o presidente [Victor Seabra Franco], o Tiago Lopes ou os membros aqui presentes da Casa Pia de Lisboa tanto falam em cumplicidade», elogiou o médio.