António Simões, glória do Benfica e da Seleção Nacional, analisou o momento do futebol português, deixando elogios a Rúben Amorim e Roger Schmidt. «Falando futebolisticamente, logicamente que vejo essa estabilidade no Sporting. Como equipa, vemos que há organização e não há traumas. Se há alguma coisa que não corre tão bem, o Rúben Amorim toma conta, da forma como comunicada e isso traz muita estabilidade e estão a aparecer alguns jogadores que até, surpreendentes, e foram felizes no scouting, etc, etc. », começou por dizer, em entrevista no podcast da Sports Tailors, que vai para o ar neste domingo, às 21.30 horas. «Vejo, desta vez, o Sporting muito mais candidato do que no ano passado. É uma equipa crescida e ainda tem alguma margem para crescer. Nota-se isso», prosseguiu. A velha glória do Benfica e da Seleção Nacional falou ainda sobre o Benfica, referindo que a «abundância no meio-campo cria uma hesitação» em Roger Schmidt, que tem experimentado várias duplas. António Simões deixou elogios ao treinador alemão, esperando que este «não perca o verniz» nos próximos tempos. O antigo futebolista desmistificou a maldição de Béla Guttman e a proibição de Salazar à saída de Eusébio do Benfica. «É mentira que o Salazar não tenha deixado o Eusébio sair», referiu, concluindo: «São histórias que se contam e às vezes uma pequena mentira torna-se numa grande verdade.»