Segundo notícia, esta quinta-feira, do jornal francês L'Équipe, o Paris Saint-Germain, liderado pelo consórcio catari Qatar Sports Investment, cujo rosto mais visível é o do presidente-executivo Nasser Al Khelaifi, entrou numa nova estratégia para tentar forçar Kylian Mbappé a renovar o contrato que termina no final desta época. Conforme explica aquela fonte de informação, a administração catari enviou uma carta ao craque de 24 anos com uma lista de vários problemas que seriam causados pela eventual saída a custo zero, nomeadamente a alegada falta de liquidez para salários de funcionários e que, supostamente, no limite, obrigaria ao despedimento de muitos. Além de despedir funcionários, a administração catari alega também que teria de vender jogadores do plantel principal e até rever a política de integração de jovens formados no clube. Curiosamente, como se sabe, o PSG é conhecido por extravagantes aquisições e não tem tido problemas de liquidez no que toca a contratar estrelas desde que a QSI assumiu as rédeas, sem olhar a gastos, como, de resto, se comprova pelas multas pagas à UEFA desrespeitando as regras do fair-play financeiro, nomeadamente, a título de exemplo, 20 milhões de euros em 2014 e 10 milhões de euros em 2022 após a contratação de Leo Messi. Recorde-se que Kylian Mbappé está ligado ao Paris Saint-Germain até junho de 2024 e pode sair para outro clube a custo zero a partir de janeiro. O clube detido pelo fundo do Catar está firmemente crente em como o francês já tem um acordo com o Real Madrid para assinar a custo zero e ingressar nos 'merengues' em 2024.