Daniel Sousa é o novo homem no comando técnico do Vitória de Guimarães, após a saída de Rui Borges para o Sporting, mas não são esperadas grandes mudanças, especialmente no curto prazo, ou seja, já este domingo (15.30 horas), na deslocação ao reduto do Farense, na 16.ª jornada da Liga. A ausência de alterações também é percetível pelo histórico de Daniel Sousa, já que o novo timoneiro dos conquistadores privilegia o sistema de 4x2x3x1, assim como o 4x3x3 que era, exatamente, o utilizado pelo seu antecessor na cidade berço. Na viagem ao sul do País, as peças estarão distribuídas pelos mesmos lugares, no relvado do Estádio S. Luís, sendo que após três dias de trabalho, já podem haver dinâmicas distintas ou até mesmo a incorporação do homem mais adiantado no meio-campo, junto ao avançado, como é mais habitual nas equipas do treinador, de 40 anos. Por isso, em relação ao onze apresentado frente ao Nacional (empate a duas bolas) pode haver apenas uma alteração, até porque o boletim clínico se mantém, apesar do central croata Toni Borevkovic estar mais perto da recuperação total que Bruno Gaspar, Nélson Oliveira e Chucho Ramírez. Assim, Tomás Handel pode voltar à equipa inicial, mas para se juntar a Manu Silva no duplo pivô, deixando o vértice do triângulo para Tiago Silva ou para outro jogador mais habituado a jogar em zonas mais adiantadas, como João Saraiva Mendes ou Samu. Os nomes são os mesmos, mas o posicionamento do terceiro médio pode ser já o traço mais distintivo nesta nova versão do V. Guimarães para a presente temporada, sob o comando de Daniel Sousa. Quanto a mais mexidas, talvez possa ocorrer mais uma no eixo defensivo, pois frente ao Nacional alinhou a dupla Óscar Rivas e Mikel Villanueva, mas Jorge Fernandes pode regressar ao onze, ficando ao lado do central espanhol, de 24 anos.