V. Guimarães: poder de fogo precisa-se
Últimos dois jogos redundaram em... duas derrotas e, em ambos os casos, conquistadores não conseguiram marcar qualquer golo; André Silva e Jota Silva em busca de 'companhia'
A entrada na nova época não foi feliz para o Vitória, devido à (inesperada) eliminação da Liga Conferência, diante dos eslovenos do Celje, mas a verdade é que, depois disso, os conquistadores entraram numa espiral bastante positiva, cimentando a sua forte reação com três vitórias consecutivas, todas para a Liga.
Os triunfos sobre o Estrela da Amadora (1-0), o Gil Vicente (2-1) e o Vizela (2-0) catapultaram o emblema vimaranense para o topo da tabela classificativa - Moreno Teixeira ainda orientou a equipa frente aos tricolores, pedindo, depois, a demissão do cargo, tendo sido substituído por Paulo Turra -, sendo que, após a 3.ª jornada do Campeonato, os minhotos entraram em... derrapagem.
As derrotas com o Benfica (0-4), para a Liga, e com o Tondela (0-1), para a Taça da Liga - este último desaire significou a eliminação de uma competição que Paulo Turra tinha anunciado como sendo um dos objetivos do clube -, fizeram soar os alarmes, mas, além disso, houve também outro fator que saltou à vista: a falta de poder de fogo no ataque.
Afinal, e além dos dois desaires seguidos, há mais um dado que deve ser analisado: a ausência de qualquer golo marcado em dois jogos consecutivos na presente temporada.
Por essa razão, é crível que, na semana que agora começa, Paulo Turra trabalhe, também, com especial atenção a estratégia ofensiva, para que, já na próxima jornada, diante do Portimonense, o Vitória volte a ser uma equipa temível no último terço e possa reacender a chama na hora de visar a baliza contrária.
André Silva e Jota Silva têm sido os mais inspirados no momento da finalização (ambos somam dois golos marcados), sendo que os restantes tentos na época vimaranense foram da autoria de André Amaro (entretanto já transferido para o Al Rayyan, do Catar), Gonçalo Nogueira, Tiago Silva, Nélson da Luz e João Mendes. Contas feitas, são, no total, nove golos marcados em sete jogos (também já são 10 os tentos consentidos...), mas os adeptos vitorianos estão sedentos de voltar a festejar. Golos e vitórias.
A expectativa em Guimarães é que a reação surja já na receção ao Portimonense.