Tudo o que disse Martín Anselmi: A atitude que não pode faltar, os reforços e a ideia de jogo
Argentino fez lançamento da partida de estreia na Liga, contra o Rio Ave
-Faz a estreia na Liga frente a um Rio Ave que tem apenas uma derrota em casa. O que espera deste adversário?
-O Rio Ave só sofreu uma derrota em casa. Vai ser a minha primeira partida para a Liga e sabemos que é um campo difícil. O Rio Ave é uma equipa forte em casa que joga bem por dentro, que ataca bem em profundidade. O que fizemos já está. É passado. O importante é o jogo de agora.
-O que é para si mais importante, o campeonato ou a Liga Europa?
- Estamos no FC Porto e tudo é importante. O FC Porto tem de competir em qualquer competição. A Europa foi importante, mas agora é o Rio Ave. É determinante ter o foco no presente porque tudo o resto é ruído.
-Qual a imagem geral que tem do FC Porto e até que ponto é sensível jogar a uma segunda-feira à noite, com o mercado de transferências a encerrar?
-É o que nos toca, é assim. O mercado vai fechar pouco depois de terminar a nossa partida. De qualquer forma, os jogadores e todos os que estamos num clube como este temos de ser profissionais. Ter a mente no presente, há que render no clube e depois logo se vê o futuro. Estão no FC Porto, estando aqui ou noutro clube, têm de dar tudo pela equipa e depois ver onde jogarão no futuro.
-O William Gomes está pronto para jogar já, dado que ele veio do São Paulo com rotina de jogo?
-Física e desportivamente está apto para jogar, depois vamos ver se estará inscrito e se está a 100 por cento para o próximo jogo. Se não acontecer, está pronto para o próximo jogo [Sporting].
-Depois do Rio Ave vem o clássico contra o Sporting...
- A mensagem é igual. Temos um jogo primeiro, com o Rio Ave. Não podemos pensar no Sporting, porque afetaria o jogo com o Rio Ave. Temos de ir crescendo, há pouco tempo para treinar e dar ferramentas aos jogadores. Temos de dar a informação certa para os jogadores. Temos de ir corrigindo coisas com vídeos e conversas individuais, para que cada um desenvolver-se. Mas há algo claro que não pode faltar, depende da atitude de cada um, que é competir. Estar focado no jogo, ação por ação e dar o máximo. Temos de competir e ganhar, empatar ou perder, mas com atitude até ao final. O mercado não nos pode afetar. Temos de competir até ao último minuto.
-Contra o Maccabi Tel Aviv introduziu uma posição de líbero, ocupada por Eustáquio, quando até se esperaria que pudesse ser Alan Varela. Pode Tomás Pérez jogar nessa posição?
-Há muitas ações do jogo em que esse meio central... Quer dizer, meio central não, porque meio central seria a metade do central (risos). Essa unidade faz de médio centro, sendo preciso entrar a sair dessa função conforme o que o jogo pede. Vimos no Eustáquio um jogador dinâmico, com qualidades para o fazer. O jogo é dinâmico e as posições não são fixas. Tomás Pérez é um jogador visto pelo clube, que estava na base de dados do FC Porto, e que também pode fazer essa função. Por que não jogar com o Alan Varela a líbero? Porque saímos a dois e não queríamos perder o Alan como uma das referências. No final não há um jogador fixo numa posição. Então, relativamente ao aspeto defensivo acho que os dois [Eustáquio e Varela] podem fazer isso.
rez jogar nessa posição?
-Há muitas ações do jogo em que esse meio central... Quer dizer, meio central não, porque meio central seria a metade do central (risos). Essa unidade faz de médio centro, sendo preciso entrar a sair dessa função conforme o que o jogo pede. Vimos no Eustáquio um jogador dinâmico, com qualidades para o fazer. O jogo é dinâmico e as posições não são fixas. Tomas Pérez é um jogador visto pelo clube, que estava na base de dados do FC Porto, e que também pode fazer essa função. Por que não jogar com o Alan Varela a líbero? Porque saímos a dois e não queríamos perder o Alan como uma das referências. No final não há um jogador fixo numa posição. Então, relativamente ao aspeto defensivo acho que os dois [Eustáquio e Varela] podem fazer isso.
-Tem falado com os jogadores para adaptar a sua ideia e modelo de jogo com a do futebol português?
-Obviamente sabemos que ao chegar a um clube a meio da época temos de dar informação aos futebolistas, de forma concisa, para que vão entrando naquilo que pretendemos. Depois mostramos as coisas em vídeo. A partir daí, é o que eu disse antes, vamos tentar dar ao jogador a melhor informação possível, a mais concisa possível, para que ele vá entrando e corrigindo e melhorando. O jogador interpreta, o jogador devolve, dá-nos o feedback, e a partir daí construímos a nossa ideia de jogo.
-Tem consciência de que para o FC Porto não há, neste momento, margem de erro na Liga, em virtude de a equipa ter perdido tantos pontos?
-Não gosto de estatísticas, de onde se vem, para onde se vai. A situação é esta, há que continuar a competir. Temos de gastar o nosso tempo a planear os jogos e a competir.
- Do que viu do jogo com o Santa Clara e do que conhece o Rio Ave espera encontrar equipas com postura mais defensiva que no México e como se propõe contornar essa situação?
- No México as equipas fechavam-se muito porque nos tinham muito respeito. Não é fácil entrar num bloco tão baixo como o que vimos no outro dia, com o Santa Clara, mas há que aproveitar as oportunidades. Não vão conseguir etiquetar-me, em termos de tática, é o rival que me diz como vamos atacar. No futebol é preciso construir a todo o momento. Temos um plano de jogo para este encontro e para o seguinte teremos outro.