Anatoliy Trubin defendeu, no domingo, em Portimão, na vitória por 3-1 a contar para a 6.ª jornada da Liga, o seu terceiro penálti na carreira, elevando para 16,6 por cento a taxa de sucesso na marca de 11 metros (não contando com os que os adversários falharam e sem intervenção direta do ucraniano, portanto). O atual dono da baliza encarnada adivinhou o lado para onde Rildo atirou a bola, impedindo o 2-2 para o adversário, quatro minutos depois de os algarvios terem reduzido, por Hélio Varela. Em média, Trubin defende um penálti a cada seis. Está longe da arte de Alisson (42,4% de sucesso), mas melhor, por exemplo, que Ederson (12,7%). Ou comparando, por exemplo, com o antecessor na Luz: Vlachodimos defendia um penálti a cada sete (13,6% de remates defendidos). Analisando o top 5 de guarda-redes candidatos à conquista da última edição do troféu Yashin (a Bola de Ouro para os guarda-redes, criada pela France Football), percebe-se que a percentagem de penáltis defendidos não é o que define um grande guarda-redes, mas também não é um elemento de somenos. Vejamos: Courtois foi eleito em 2022 como o melhor do mundo e tem uma taxa de penáltis de 21,2%; Alisson ficou em segundo e defendeu, na carreira, 42,4%; Ederson foi terceiro e tem 12,7% de remates travados; Mendy foi quarto e apenas parou 5,2%; Maignan, o quinto classificado, apresenta uma taxa de 30,4%. Só o tempo dirá se Trubin é ou não um verdadeiro especialista no frente a frente na marca do penálti, mas o início é pelo menos prometedor: já viu serem-lhe marcadas três grandes penalidades e já defendeu um na Liga, um terço do que Vlachodimos travou em cinco anos na Luz (João Basso em 2021/2022; Ryan Gauld em 2020/2021; Mateus em 2018/2019).
