Treinador defende reforços: «Toda a gente falou bem de Vitinha durante três meses»

Paris Saint-Germain Treinador defende reforços: «Toda a gente falou bem de Vitinha durante três meses»

INTERNACIONAL17.02.202313:59

Foi noticiada esta sexta-feira a insatisfação de alguns dos principais jogadores do plantel em relação às opções de mercado do PSG desde o último verão.

O treinador Christophe Galtier abordou o tema na antevisão ao jogo de sábado com o Lille, dizendo que tem confiança em todos os jogadores que orienta, ao mesmo tempo que reconhece que o PSG atravessa uma má fase – acumula três derrotas seguidas em três competições, depois de ter sido eliminado pelo Marselha da Taça, perdeu com o Mónaco para a Liga e com o Bayern Munique para a Liga dos Campeões.

«Eu vejo as críticas. Vestir a camisola do PSG é difícil, ainda para mais quando se é estrangeiro e se chega mais tarde ao grupo. A história do PSG demonstra que muitos grandes jogadores demoraram mais a adaptar-se do que as pessoas esperavam. Não acontece num ano. Tem a ver com a importância do clube, com o peso da camisola, com o ambiente, com a cidade, à qual os jogadores precisam de tempo para se adaptar», apontou.

Vitinha, comprado ao FC Porto por 40 milhões, é um dos visados numa notícia do L ´Équipe que refere que alguns jogadores consideram que a equipa ficou mais fraca depois do mercado de verão (ver notícia associada).

«O Vitinha está a viver um período difícil, tal como toda a equipa. Toda a gente falou bem dele durante os primeiros três meses. Eu leio tudo. Podemos assumir que estamos um período menos bom por várias razões, entre elas o Mundial do Catar», referiu Galtier.

«Vou ser específico. Fabian Ruiz e Carlos Soler (outros dos visados) chegaram mesmo no fim da janela de transferências, atrasados em relação ao trabalho que estávamos a fazer. Têm ficado para trás em todas as áreas, preparação, adaptação. E estamos a falar de jogadores internacionais. Por outro lado, não falam do Mukiele. Porquê? Por ser um parisiense que conhece o campeonato francês e que não teve problemas de adaptação e integração, sente-se em casa. Não podemos colocar todos os males da terra em cima dos reforços. O Vitinha já esteva num nível muito alto, agora está menos bem. Mukiele integrou-se muito rapidamente porque é parisiense e francês, conhece a cidade e o ambiente», insistiu.