O treinador do Casa Pia, Filipe Martins, enalteceu o comportamento da sua equipa e jogadores no encontro da noite deste domingo, no Estádio do Dragão (Porto), diante do FC Porto, para a 32.ª jornada da Liga, em que chegaram ao intervalo em vantagem no marcador (1-0, autogolo de Evanilson, aos 45+5') diante dos campeões nacionais, mas na segunda parte não impediram a reviravolta dos anfitriões, com os dragões a vencerem por 2-1, graças a golos de Taremi (57') e Namaso (90+3'), que deixam os azuis e brancos ainda a quatro pontos do líder, o Benfica, com duas jornadas da Liga por serem jogadas. «Fomos muito competentes, com apenas uma diferença: na primeira parte tivemos muito mais disponibilidade física para sair em transições. Foi pena a substituição do Neto por lesão, tirou-nos uma alteração que sabíamos que poderia ser necessária porque foi um jogo de grande desgaste. Quisemos vir jogar, não nos remetemos à defesa. Na segunda parte, o ritmo aumentou, alguns jogadores tiveram uma quebra física, o que é normal, mas estou muito orgulhoso do que fizemos. Tenho orgulho de dizer que sou treinador do Casa Pia, este foi um jogo que espelhou uma época de organização e qualidade», disse, comentando ainda a troca de galhardetes entre os bancos após o golo de Danny Namaso. «Faz parte do futebol, temos de perceber que as pessoas, num campo de futebol, têm o ritmo cardíaco e a tensão muito altos… É normal que se cometam excessos, são coisas do futebol. Depois, cada um consegue, ou não, gerir as emoções da melhor forma. Infelizmente isto acontece, vai acontecer mais, ninguém gosta, mas faz parte. Ambos os bancos tiveram culpa, toda a gente se excedeu e tenho de pedir desculpa», finalizou.
