«Temos sempre força para nos levantar, trabalhar e ir para a briga novamente», reconhece Paulo Sérgio

«Temos sempre força para nos levantar, trabalhar e ir para a briga novamente», reconhece Paulo Sérgio

NACIONAL06.04.202420:13

Treinador do Portimonense tira o chapéu à determinação que os seus jogadores têm demonstrado.

O Portimonense joga neste domingo em Chaves e, na antevisão ao jogo, Paulo Sérgio elogiou os seus jogadores pela determinação que têm tido neste ciclo negativo de resultados, em que os algarvios não vencem há oito jornadas. O treinador apela à concentração e organização, para que não sejam cometidos erros fatais que têm penalizado a equipa. Carlinhos, que cumpriu um jogo de castigo diante do SC Braga na passada jornada, está de volta. Os extremos Zinho e Luan Campos, lesionados, estão indisponíveis.

- Vão estar em confronto as duas defesas mais batidas da liga. Será um problema ou uma vantagem ao mesmo tempo?

«Para nós, obviamente, tem sido um problema. Olhamos para esse registo com muita preocupação, como, aliás, o temos mencionado. Iniciamos cada partida com o foco preciso de não cometer erros e de procurar as vitórias. A equipa tem sido competitiva, mas de facto temos cometido muitos erros que nos têm posto em problemas e a classificação traduz isso mesmo. Nem é uma vantagem, nem é uma desvantagem. Temos que olhar para nós e queremos ser competitivos amanhã e não cometer esse tipo de erros que nos têm penalizado bastante».

- Atendendo à classificação, o resultado deste jogo poderá influenciar, para o bem e para o mal e para os dois clubes, o que ainda falta do campeonato?

«São três pontos que estão em disputa. Obviamente que são duas equipas que não estão bem na classificação, que vão procurar tudo fazer para alcançar os seus objetivos. Reconhecemos capacidade à equipa do Chaves, muito bem orientada pelo Moreno, que eu tão bem conheço de Guimarães e que estimo e, portanto, esperamos as dificuldades de sempre. Não há jogos fáceis e queremos ser competitivos, como eu digo sempre. A nossa obrigação é dar tudo de nós, depois no final é que se pode colher o produto daquilo que nós formos capazes de desempenhar durante os 90 minutos. É para isso que temos que estar propostos, muito convictos que vai ser uma tarde de muito trabalho, mas temos que pôr lá a nossa coragem, a nossa determinação, e acho que isso os atletas têm feito, têm sido determinados, têm trabalhado muito e é isso que mais uma vez tem que vir amanhã a campo e que a organização prevaleça».

- Como é que se motiva uma equipa em ciclo negativo de resultados, para um jogo com esta importância?

«Nisso eu tenho que tirar o chapéu ao grupo. Sai sempre a campo determinado. E isto, o final, não é quem cai mais vezes. Nós temos caído muitas vezes durante a temporada, mas temos sempre tido a força para nos levantar e trabalhar e ir para a briga novamente. É isso que vamos fazer até o final, na tentativa de sermos nós a ficar de pé».

- Em termos globais, tirando alguns erros defensivos, a equipa teve uma boa atitude e um bom comportamento frente ao SC Braga. Sente a equipa a crescer e preparada para os momentos decisivos que se aproximam até o final do campeonato?

«Não foi só contra o SC Braga. Em muitas partidas em que não tirámos pontos, a equipa teve a atitude certa. Existem erros pontuais que nos têm retirado os pontos e por isso eu apelo sempre à concentração e que amanhã seja uma tarde de acerto, uma tarde de organização, uma tarde em que não se cometam pecados fatais, que no fundo são esses que nos têm prejudicado bastante. Competitiva, a equipa tem sido».

- O facto de terem marcado três golos no último encontro frente ao SS Braga, finalmente esse problema de marcar golos fica desbloqueado?

«Não havia nenhum bloqueio, havia ineficácia em algumas partidas e em outras, alguma aselhice. Mas sempre criamos oportunidades e é certo que tivemos uma resposta muito boa com o SC Braga. E é isso que se pretende que amanhã volte a aparecer».

- O que é que esperam em Chaves, um ambiente sempre tradicionalmente difícil, diante de uma equipa que está numa situação mais delicada ainda que o Portimonense?

«Esperamos um jogo difícil. O Chaves joga em casa, tem sempre uma massa adepta muito fervorosa que apoia muito a equipa, isso nós já sabemos, agora o que se vai passar dentro do campo depende daquilo que nós somos capazes de fazer e é por aí que temos que abordar a partida».

- Atendendo à boa entrada dos suplentes com o SC Braga, em especial Fukui, Berto e Rodrigo Martins, admite que possam ter justificado uma oportunidade para serem opções iniciais em Chaves?

«Vamos jogar com onze…»