O novo formato da Taça da Liga, pela primeira vez sem a participação de todos os clubes do futebol profissional em Portugal (a prova começou diretamente nos quartos de final, com os quatro primeiros do campeonato passado a receberem 5.º, 6.º e os dois clubes promovidos da Liga B na época 2023/2024), deu à Liga a final four pretendida: com Sporting, Benfica, FC Porto e SC Braga. É apenas a terceira vez que acontece, em 18 edições da competição. Na primeira (2018/2019), o FC Porto eliminou o SC Braga e o Sporting o Benfica, com os leões a conquistarem depois o troféu. Na segunda (2020/2021), as meias-finais foram como as deste ano: Sporting-FC Porto, com os lisboetas e levarem a melhor, e SC Braga-Benfica, com os bracarenses a triunfarem antes de perderem a final para o Sporting. Ou seja, nas duas ocasiões anteriores em que a final a quatro teve esta configuração, o leão venceu dois dos seus quatro troféus. Em 2020/2021 eliminou, então, o FC Porto nas meias-finais. Foi a terceira vez que se encontraram nessa fase da prova e a terceira em que o Sporting superou o rival (também já o tinha feito em 2008/2009 e 2017/2018). Em finais há empate — em 2018/2019, Bas Dost evitou a derrota com penálti na compensação e no desempate o Sporting fez a festa; mas foi contra o leão que o FC Porto, em 2022/2023, conquistou pela primeira vez (e única) a Taça da Liga.Nas meias-finais a história é, então, outra. Aliás, dos quatro semifinalistas, também os quatro clubes com melhor palmarés na competição, o FC Porto é o único com aproveitamente negativo nessa fase — em 11 presenças anteriores, só avançou para a final em 5 (45 por cento); além das três eliminações frente aos leões, também caiu com Benfica (2012 e 2014) e Marítimo (2015).Das equipas com múltiplas presenças em meias-finais, os madeirenses, curiosamente, são os mais eficazes (duas presenças, duas qualificações para a final), à frente de Sporting (7 em 11, 64 por cento), Benfica (8 em 13, 62 por cento) e SC Braga (5 em 9, 56 por cento).
