O Supremo Tribunal de Justiça brasileiro deu seguimento ao pedido do Ministério Público italiano para que Robinho cumpra no Brasil a pena de nove anos de prisão efetiva por violação sexual de uma jovem albanesa, na altura de 23 anos, numa discoteca em Milão, em janeiro de 2013, altura em que o antigo avançado jogava no Milan. Em setembro de 2022, governo italiano pediu a extradição de Robinho para o país, negada ao abrigo do artigo 5 da Constituição brasileira, que proíbe a extradição de cidadãos nacionais, tendo, na passada semana, feito, ao abrigo do Tratado de Extradição, o pedido para que Robinho cumpra a pena no Brasil. O STJ deu o parecer esta segunda-feira e Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República Federal, entregou às autoridades uma lista com quatro moradas, todas em Santos, onde o ex-jogador poderá estar. O caso já transitou em julgado em Itália e a defesa de Robinho já não poderá reverter a pena, mas poderá ainda recorrer e questionar a possibilidade de esta ser, de facto, cumprida no país.