Terminou este domingo mais uma edição do Torneio Internacional de Futebol Infantil do CAC, conhecido do público como Torneio Internacional da Pontinha, com vitória do Sporting e uma presença especial na 'bancada'. Tudo graças à participação de Martim Ribeiro, artilheiro e capitão de equipa dos leões e... também irmão mais novo de Rodrigo Ribeiro, jovem já utilizado por Rúben Amorim na equipa principal verde-e-branca. Visto não constar das opções para o jogo do Sporting frente ao Casa Pia, o ponta de lança de 17 anos foi apoiar o irmão 'caçula', de apenas 12, na companhia de Afonso Moreira, também já convocado para os 'principais'. Com Rodrigo na assistência, Martim destacou-se na final, ante o FC Porto e com arbitragem de elite, pela juíza internacional Sandra Bastos: o atacante foi o responsável pela obtenção do primeiro golo leonino, aos 20'. Ao golo de Martim Ribeiro seguiu-se logo depois um segundo, da autoria de Yannick Filipe, na transformação de um livre direto aos 23', que garantiu ao emblema de Alvalade a vantagem de 2-0 com que se saiu para intervalo. A diferença ainda seria ampliada aos 37 minutos, por Diego Farinha, mas o FC Porto não se deixou afetar pela desvantagem - o dragão enfrentou os três golos de atraso e partiu para a reação. No entanto, esta ficou-se por um 'bis' de Gonçalo Pereira, aos 41 e 44 minutos, e desta forma o leão conquistaria a competição (3-2). A taça foi entregue pelo presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença, que foi escolhido para padrinho do torneio na edição de 2023. O torneio também homenageou o antigo presidente do CAC Pontinha, José Carlos Pires, e na sua companhia Pedro Proença mostrou-se satisfeito pela consideração demonstrada pelo seu percurso face ao convite recebido. O antigo árbitro internacional considerou mesmo ser uma obrigação para quem, como o próprio, contribuiu para este espetáculo. «Nós, ex-praticantes que tivemos algum relevo nas competições não só nacionais como internacionais, temos também a obrigação de ser embaixadores nestes torneios. Este é um torneio que a mim especialmente me diz muito, não apenas enquanto criador de talento, mas também porque fui pontinhense», recordou. Pedro Proença considerou, por fim, ser importante valorizar o aparecimento de mais uma geração de futebolistas para o futuro do panorama nacional. «Este é o primeiro contacto com os aspetos táticos e competitivos do jogo. Que possam aqui ter o seu primeiro contacto com sistemas táticos, as vitórias aparecerão depois, numa fase de maior maturidade. É isso que é importante, é preciso fomentar um espírito de fair-play», concluiu.
