Hidemasa Morita é considerado pela imprensa nipónica o coração da seleção japonesa e após ter bisado diante do Bahrein (5-0), contribuiu com uma assistência no confronto com a Arábia Saudita (2-0) e mostrou-se, à imprensa local «feliz por ter ajudado». No entanto, no estilo perfeccionista anunciado pelo seu antigo treinador Nuno Campos, o médio, apesar de dizer que tem melhorado, quer mais e diz que o um dos cliques para a mudança aconteceu após o Japão ter perdido com o Irão nos quartos de final da Taça da Ásia, em janeiro deste ano. «Depois disso, realmente lutei com esse fantasma e eu olhei para mim mesmo mais uma vez, e havia coisas sobre as quais eu falava abertamente e coisas que saíam, mas no final, eu senti que ainda estava fraco no um contra um, e mesmo depois que voltei para o clube, comecei a concentrar-me um pouco nos números, como a percentagem de vitórias de duelos que eu podia ver. Acho que isso é algo que tenho melhorado agora que estou aqui», garantiu. Apesar de ser um dos jogadores-chave da equipa liderada por Hajime Moriyasu, o jogador que o Sporting foi contratar ao Santa Clara a €3,45M não se sente titular absoluto. «Só por estar a jogar agora não me sinto titular. Sempre fui bom a encontrar espaços mesmo quando todos os caminhos parecem tapados. É essa a minha força e é dessa forma que atinjo o equilíbrio», garantiu na preparação para o encontro com a Austrália.
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