O Sporting termina o ano civil de 2023 como líder isolado, algo que só aconteceu anteriormente por duas vezes neste século e nas duas únicas ocasiões em que os leões se sagraram campeões desde a entrada do milénio: em 2020/2021, com Rúben Amorim ao leme, e em 2001/2002, sob o comando técnico de Laszlo Boloni. Há três anos, os verdes e brancos tinham mais dois pontos que o segundo classificado, o Benfica, na viragem de 2023 para 2024 somam mais um que as águias, que tinham posto muita pressão sobre os rivais para a partida do Algarve após o triunfo em casa, anteontem, por 3-0, com o Famalicão. Foi a quarta vitória consecutiva dos lisboetas em todas as provas, igualando a melhor série da época (entre outubro e novembro). Um triunfo alcançado a ferros e com algumas particularidades: um golo de canela (Gyokeres, após passe fantástico de Pedro Gonçalves), um de ombro (Filipe Relvas) e outro de calcanhar (Paulinho), com desvio de outro calcanhar (Alemão), golo apontado no minuto seguinte a uma oportunidade flagrante de Hélio Varela, que viu Eduardo Quaresma desviar o remate do brasileiro quando este estava na cara de Adán. Gyokeres e Paulinho: 3.º jogo a marcar Foi apenas o terceiro jogo em que Gyokeres e Paulinho faturaram em simultâneo. Aconteceu pela primeira vez na jornada inaugural (receção ao Vizela), quando o sueco fez dois golos e o português assinou o remate da vitória (os minhotos empataram após o bis do nórdico), apontando o 3-2 aos 90+8’. O segundo jogo foi a goleada ao Dumiense e agora o triunfo em Portimão, que tal como na partida diante do Vizela teve Gyokeres a abrir, o adversário a empatar e o antigo futebolista do SC Braga a resolver. Até já a três O jogo de ontem foi também o último de Diomande, Geny Catamo e Morita antes de rumarem às respetivas seleções para participar em competições continentais. O central vai jogar pela Costa do Marfim o Campeonato Africano das Nações (CAN), tal como o lateral/extremo, em representação de Moçambique. Quanto ao médio nipónico, vai estar na Taça da Ásia, atuando pelo Japão. Serão três baixas de peso para Rúben Amorim, que mais uma vez será obrigado a procurar alternativas. Mas, para já, é ele quem pode fazer o brinde mais saboroso ao novo ano.