Sporting: Rui Borges ainda agora chegou e tem boa notícia à vista...
Gonçalo Inácio perto do regresso após lesão e é o único em que reside alguma esperança tendo em vista o duelo com o Benfica no dia 29. Daniel Bragança e Morita vão precisar de mais tempo de recuperação. St. Juste e Esgaio voltam às contas
Esperança por Gonçalo Inácio. O Sporting encontra-se num processo de sucessão no comando técnico — depois da saída de João Pereira —, a poucos dias do escaldante dérbi com o rival Benfica, em Alvalade, marcado para o próximo dia 29. João Pereira, naquele que foi o seu curto reinado no comando dos leões, debateu-se com inúmeros problemas físicos — só na visita a Barcelos foram oito as ausências forçadas por castigos e lesões — mas Rui Borges, o novo homem do leme dos leões, poderá ver o panorama um pouco mais desanuviado na sua estreia no banco leonino.
Desde logo com dois regressos confirmados depois de cumprirem um jogo de castigo: falamos de Jeremiah St. Juste e Ricardo Esgaio. Mais duas soluções defensivas que falharam a partida em Barcelos. De resto, do vasto lote de lesionados, composto por Pedro Gonçalves, Nuno Santos, Daniel Bragança, Morita e Gonçalo Inácio, ao que A BOLA apurou, apenas o último tem reais possibilidades em poder marcar presença no jogo grande da ronda 16 do campeonato.
O defesa, de 23 anos, um dos capitães de equipa, não foi utilizado nos últimos quatro jogos — Club Brugge, Boavista, Santa Clara e Gil Vicente — tendo-se lesionado durante o aquecimento da partida na Bélgica, para a Liga dos Campeões, dando na altura o seu lugar a Matheus Reis, mas está no processo final de recuperação e existe uma ténue esperança dos responsáveis leoninos de que poderá recuperar os indíces físicos até dia 29.
MORITA NA TAÇA DA LIGA
E se no que respeita a Gonçalo Inácio existe alguma expetativa em relação à evolução clínica do jogador nos próximos dias, o mesmo não acontece com Daniel Bragança e Hidemasa Morita. A dupla de médios, que vinham alternando o estatuto de titulares com o dinamarquês Morten Hjulmand, está definitivamente riscada para o duelo com os encarnados.
De resto, ao que foi possível apurar, sobretudo no que respeita a Daniel Bragança, o médio que sofreu uma lesão muscular no gémeo esquerdo, está ainda queixoso e só aponta à competição (e mesmo assim ainda com muitas dúvidas...) no início de janeiro, ou seja para o encontro marcado para o dia 7 de janeiro, com o FC Porto, jogo a contar para a final four da Taça da Liga.
Uma entrada em 2025 a doer para os leões, com a discussão de mais um troféu, para o qual Hidemasa Morita poderá estar disponível. O médio japonês, ao contrário de Bragança, tem porta aberta para o regresso, atenuando um problema no meio-campo dos leões que, recorde-se, tem apenas Hjulmand como indiscutível, 'obrigando' à promoção de alguns jovens da formação como foram os casos de João Simões, Henrique Arreiol e Eduardo Felicíssimo.
PEDRO GONÇALVES MAIS DISTANTE
Já Nuno Santos e Pedro Gonçalves vão continuar também de fora no arranque de 2025. O primeiro, como se sabe, dificilmente voltará a jogar na presente temporada — depois de uma intervenção cirúrgica ao joelho direito, na sequência de uma rotura no tendão rotuliano — enquanto o avançado, por sua vez, apenas será opção nas últimas semanas de janeiro do próximo ano, sendo, dessa forma, uma das ausências certas para essa Taça da Liga.
As atenções, para já, estão centradas na receção ao Benfica, uma partida na qual estará em discussão a liderança na Liga. Rui Borges, que será o sucessor de João Pereira, terá uma complicada tarefa logo no seu jogo de estreia e, muito provavelmente, terá de fazer contas (também) às muitas limitações físicas do plantel que reduzem o lote de soluções. A equipa regressará ao trabalho no dia 26 e existe a esperança de que o central possa reentrar nas contas logo para um teste de exigência máxima.