Sporting: Rodrigo Ribeiro ou Nel, um será parceiro de Gyokeres
Jovens têm sido observados por Rúben Amorim e tanto no estágio de pré-temporada como nos jogos de preparação deixaram boas indicações. Sueco é único avançado de referência e (ainda) não há reforços
O ataque pode ser considerado o vértice de uma pirâmide cuja função se torna fulcral para o êxito. Gyokeres foi, na época passada, o pináculo do ataque mais eficaz da Liga, sendo que, à sua conta marcou 29 golos em 33 jogos e ainda fez nove assistências.
Na versão Sporting 2024/2025, o sueco continua a ser o avançado de referência, não tendo, para já, figura que lhe faça concorrência — a pretensão da SAD leonina em contratar o grego Ioannidis é do conhecimento público, mas as negociações com o presidente do Panathinaikos estão num impasse — e com a saída de Paulinho para o Toluca do México, Rúben Amorim virou-se para a prata da casa.
Rodrigo Ribeiro e Rafael Nel, jogadores que no ano passado já foram sendo chamados aos trabalhos da equipa principal, e já havia sido estreado na Liga dos Campeões, em 2022, ante o Man. City, com apenas 16 anos, e Nel cumpriu o primeiro jogo frente ao Young Boys, em jogo de play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa, sempre seguido com muita atenção pelos responsáveis leoninos, e Ribeiro cumpriu metade da época nos ingleses do Nottingham Forest, embora tivesse tido pouco tempo de utilização (14 minutos na Premier League e um na FA Cup).
Certo é que, para já, um deles perfila-se para ser parceiro de Gyokeres. Ambos cumpriram estágio em Lagos, participaram nos jogos de preparação, marcaram e estão empenhados em mostrar credenciais a Amorim que, diga-se, já elogiou ambos publicamente.
Rafael Nel tem estado entregue ao departamento médico, devido a uma questão muscular, fruto da carga física propícia à pré-época, e Rodrigo Ribeiro aproveitou para se destacar tanto no encontro com os espanhóis do Sevilha — estreou-se a marcar pela equipa principal —, como no passado sábado, na apresentação aos adeptos, frente ao Athletic Bilbao. Vontade não lhes falta, empenho também não, mas a decisão cabe a Rúben Amorim.