Luciano Spalletti foi anunciado na semana passada como novo selecionador de Itália, sucedendo a Roberto Mancini, mas quando rescindiu com o Nápoles ficou contemplado que não poderia voltar a treinar em 2023/24, a não ser que pagasse uma indemnização ao clube do sul de Itália. Uma cláusula que terá adiado durante alguns dias a sua contratação, mas o presidente da Federação, Gabriele Gravina, disse que só ficou a saber pela imprensa. Gravina falou ao Corriere della Sera sobre a decisão de contratar Spalletti: «Porque ganhou o Scudetto deixando Nápoles e todos aqueles que amam o futebol entusiasmados. É um guia forte e seguro, tem experiência, mas sobretudo porque, desde o primeiro telefonema, mostrou um entusiasmo contagiante.» «Conheço-o há muito tempo e creio que é o homem certo no lugar certo, foi o primeiro nome em que pensei, mas uma escolha ponderada e perfeita para o que temos em mente: continuar a renovação com foco nos jovens», acrescentou. E a indemnização ao Nápoles: «Ao início nem sabia da existência desse documento, descobri pelos jornais. Mas os nossos advogados tranquilizaram-me e disseram que poderíamos conversar com ele. O resto é assunto entre o Luciano e seu antigo clube.»
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