A cumprir a segunda época no Botafogo, Luís Castro, em conversa com A BOLA TV, recordou trajeto iniciado em março de 2022, proveniente do Al Duhail (Catar). «Quem trabalha no Brasil sabe que a contestação faz parte do dia a dia. Essa paz que se vive em muitas zonas do mundo do futebol aqui não há. Vinha dessa paz, com 20 e poucos jogos por época, e chegar aqui e na altura sem tempo para treinar... O Botafogo estava a passar por momento muito difícil. Fui aliciado com o projeto e sabia o que ia encontrar, embora tivesse sido um pouco além daquilo que previa», disse. «Agora temos as condições mínimas para seguir em frente, pois o Botafogo está diferente. Fomos montando a equipa, fizemos 20 aquisições, recuperámos um Centro de Treinos, temos a academia liderada pelo João Paulo Costa... Gostava de levar o clube à Libertadores, mas, para já, é tentar fazer boa campanha na Taça do Brasil e na Sul-Americana», acrescentou. Com oito técnicos portugueses em 20 equipas no Brasileirão, Luís Castro recusou rótulos de nacionalidade: «OK, há uma bandeira dentro de mim, mas na hora de treinar só sou treinador. Sou o terceiro técnico há mais tempo num clube no Brasil e só estou aqui há um ano (risos).»
