Assim que ficou concluído o sucesso do Manchester City, em Istambul, na final da Liga dos Campeões do último fim de semana, sucederam-se as histórias, o impacto dos números, as revelações surpreendentes, os momentos épicos da festa dos jogadores de Pep Guardiola. Agora que a poeira assenta que nem uma luva no memorável sucesso dos citizens, descobrem-se factos não apenas curiosos como absolutamente sensacionais: por exemplo, que o argentino Julián Álvarez se tornou o quarto futebolista em toda a História a ganhar o Campeonato do Mundo e a Copa América (pela Argentina), a Liga dos Campeões (pelo City) e a Taça dos Libertadores (pelo River Plate). Quem são os outros três futebolistas em igualdade de conquistas? Os brasileiros Dida (guarda-redes), Ronaldinho Gaúcho (o genial) e Cafú (lateral direito com cinco fases finais de Mundiais). Impressionante. Julián Álvarez é assim o único não brasileiro a chegar a tanto sucesso e o mais jovem de sempre a consegui-lo; Dida chegou lá aos 29 anos (quando venceu a primeira de duas Ligas dos Campeões), Ronaldinho aos 33 (quando ganhou, por fim, a Libertadores) e Cafú aos 37 (quando finalmente conquistou a única Liga dos Campeões). Eis o percurso três brasileiros que antes de Álvarez tinham logrado tamanha proeza. Dida (Libertadores pelo Cruzeiro, Mundial e Copa América pelo Brasil, Liga dos Campeões pelo Milan), Ronaldinho (Libertadores pelo Atlético Mineiro, Mundial e Copa América pelo Brasil, Liga dos Campeões pelo Barcelona) e Cafú (Libertadores pelo São Paulo, Mundial e Copa América pelo Brasil, Liga dos Campeões pelo Milan).