Jesús Navas terminou a sua carreira no jogo com o Real Madrid (2-4), em pleno Bernabéu, no último domingo, e foi alvo de uma grande homenagem por parte dos adeptos do Sevilha, mas também do adversário. Esta segunda-feira, o próprio garantiu que o seu clube de formação não vai retirar o seu número 16 e explicou o porquê: «O que me fez chegar aqui foram os valores de um sevilhano, de dedicação e coragem. Quero dar tudo pelos meus adeptos, por Puerta, por Reyes.... quero que quem vista esta camisola dê tudo como eu dei tudo. Este número é sagrado, tal como Reyes é sagrado. Este clube é sagrado, este brasão é sagrado e esta base de adeptos é sagrada. Quero que deem tudo por tudo, como eu fiz até ao último dia, e penso que eles perceberam a ideia. Por isso, estou tranquilo nesse sentido.» Depois de 10 temporadas na equipa espanhola, usando os números 31, 15 e 7, Navas passou quatro anos em Manchester, também usando o 15, e acabou por regressar em 2017/18, ficando mais oito anos e estreando-se com o «sagrado» número 16. Antes de si, Diego Capel, ex-Sporting, foi um dos que usou essa camisola, seguido de outros atletas como Alberto Moreno, Fazio, Cherishev ou Jovetic, antes do regresso do atleta de 39 anos.